Oposição valoriza legado da CPI. Governistas veem viés político
O senador Marcos Rogério (DEM-RO) declarou que o relatório final da CPI é inconstitucional e sem embasamento. Ao rebater as acusações contra o governo, ele questionou a não investigação dos casos de corrupção nos estados e municípios. Já o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) destacou que a CPI avançou além da omissão do governo ao revelar tentativa de corrupção e testes em pessoas durante a pandemia.
Transcrição
SENADORES DA BASE ALIADA ALEGAM QUE RELATÓRIO DA CPI É INCONSTITUCIONAL POR INDICIAR O PRESIDENTE DA REPÚBLICA.
OPOSIÇÃO DESTACA QUE AS INVESTIGAÇÕES APONTARAM PARA CORRUPÇÃO NO MINISTÉRIO DA SAÚDE E TESTES EM PACIENTES. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
Ao criticar o relatório final da CPI e anunciar a apresentação de um voto em separado, o senador Marcos Rogério, do Democratas de Rondônia, argumentou que a comissão não investigou as denúncias de corrupção de estados e municípios.
Por que não aprofundou a investigação? É uma investigação manca, parcial, seletiva. É um verdadeiro faz de conta. Não quiseram investigar para valer o que aconteceu no âmbito dos estados e municípios.
O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, destacou que a CPI avançou além das denúncias de omissão do governo federal na pandemia.
Embora acreditássemos que as omissões eram gravíssimas e que estavam levando à morte dos brasileiros, nos deparamos com um esquema mais macabro, mais triste, as pessoas estavam sendo feitas de cobaias, como foram feitas no episódio do Tratecov, como foram feitas no episódio da Prevent Senior.
Depois de aprovado, o relatório final será encaminhado para o Ministério Público, Tribunal de Contas da União, Polícia Federal e compartilhado com as CPIs de São Paulo da Prevent Senior.
