Frente Parlamentar pela Segurança de Crianças e Adolescentes no Trânsito visa reduzir número de mortos

Transcrição
UM PROJETO EM ANÁLISE NO SENADO CRIA A FRENTE PARLAMENTAR PELA SEGURANÇA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO TRÂNSITO. O OBJETIVO É TRAZER PARA O CONGRESSO O DEBATE SOBRE A CRIAÇÃO DE MEDIDAS PARA REDUZIR AS MORTES EM ACIDENTES NAS ESTRADAS DO PAÍS. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER ISABEL DOURADO A proposta do senador Lasier Martins, do Podemos do Rio Grande do Sul, institui uma Frente Parlamentar pela Segurança de Crianças e Adolescentes no Trânsito.  A ideia é que a frente seja um canal permanente para a promoção e o debate sobre segurança no trânsito. O grupo de parlamentares também deve buscar uma maior participação da sociedade civil na construção e na execução de políticas públicas para tentar reduzir o número de mortos em acidentes viários, como destacou Lasier Martins: O projeto prevê ações de conscientização sobre trânsito seguro nas escolas. O envolvimento da sociedade civil na defesa do tema, a promoção de políticas públicas e principalmente o acompanhamento do processo legislativo de pautas que defendam crianças e adolescentes do perigo do trânsito.  Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, as lesões no trânsito são a principal causa de morte de pessoas com idade entre 5 e 29 anos no mundo. E no Brasil não é diferente. O Datasus aponta que crianças e adolescentes de 0 a 14 anos têm no trânsito a sua principal causa externa de morte. Para a professora da Universidade Federal de Goiás e especialista em Segurança Viária, Cíntia Campos, a criação da frente é essencial para contribuir com a segurança viária e o desenvolvimento de políticas públicas. Demonstrando de fato que esse é um problema mundial que se repete no Brasil e que demanda sim ações efetivas para contribuir com a promoção da segurança viária. Então ter um grupo, uma frente parlamentar que vai tratar do assunto certamente é um passo importante para construirmos essa cultura da segurança viária.  A proposta está em análise no Senado. Sob supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Isabel Dourado.