Senadores governistas querem ler voto em separado e exclusão de trechos do relatório final — Rádio Senado
CPI da Pandemia

Senadores governistas querem ler voto em separado e exclusão de trechos do relatório final

Os senadores governistas querem ler os votos em separado após a apresentação do relatório final, com a possibilidade de retirarem trechos do documento. Marcos Rogério (DEM-RO) reafirmou que o parecer de Renan Calheiros (MDB-AL) é uma antecipação da disputa eleitoral. 

19/10/2021, 13h56 - ATUALIZADO EM 19/10/2021, 13h59
Duração de áudio: 01:24
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
SENADORES ALIADOS QUEREM LER OS CHAMADOS VOTO EM SEPARADO LOGO APÓS A APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL E PERMISSÃO PARA A RETIRADA DE TRECHOS. O DOCUMENTO OFICIAL PEDE O INDICIAMENTO DE 70 PESSOAS, ENTRE ELAS, O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, E DE DUAS EMPRESAS.  REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. O senador Marcos Rogério, do Democratas de Rondônia, quer ler o seu voto em separado logo após a apresentação do relatório final. Outros integrantes da CPI também desejam dar publicidade aos pareceres elaborados individualmente. Contrário ao pedido de indiciamento do presidente Bolsonaro e de outras autoridades, Marcos Rogério defendeu a votação para a retirada de trechos do relatório, o que não costuma ocorrer numa CPI. Isso inclui definições sobre o tempo de leitura do relatório oferecido pelo relator e dos votos em separado eventualmente apresentados, bem como os limites para o recebimento e votação dos destaques para a votação em separado de partes do relatório. Apesar de o relatório está quase concluído, o senador Renan Calheiros, do MDB de Alagoas, disse que poderá acrescentar sugestões. Da minha parte eu estou completamente aberto à colaboração e à materialização de todas as orientações dos companheiros. Esse relatório é longo nessa proposta inicial porque nós acolhemos tudo de todo mundo O relatório final tem mais de 1.200 páginas. Entre os destaques está o pedido de indiciamento de 70 pessoas, a exemplo do presidente Jair Bolsonaro, e das empresas Precisa Medicamentos, que tentou vender a vacina indiana, e a VTC Log, prestadora de serviços do Ministério da Saúde.

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