Congresso celebra Dia do Médico — Rádio Senado
Sessão solene

Congresso celebra Dia do Médico

Sessão Solene do Congresso celebrou nesta segunda-feira (18) o Dia do Médico. Os participantes destacaram a atuação destes profissionais no enfrentamento da pandemia de covid-19. Um dos requerentes da homenagem, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) defendeu a autonomia e autoridade dos médicos. Médico e ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta pediu aos parlamentares que atuem em prol da medicina. Ao agradecer a atuação desses profissionais, o senador Wellington Fagundes (PL-MT) lembrou dos desafios pós pandemia.

18/10/2021, 14h45 - ATUALIZADO EM 18/10/2021, 14h50
Duração de áudio: 03:32
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
UMA SESSÃO SOLENE DO CONGRESSO NACIONAL CELEBROU NESTA SEGUNDA-FEIRA O DIA DO MÉDICO. OS PARTICIPANTES DO EVENTO DESTACARAM A ATUAÇÃO DESSES PROFISSIONAIS NO ENFRENTAMENTO À COVID-19. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. A iniciativa para a homenagem pelo Dia do Médico, celebrado em 18 de outubro, foi do senador Marcos Rogério, do Democratas de Rondônia, e dos deputados Dr. Zacharias Calil, do Democratas de Goiás, e Dr. Luiz Antonio Teixeira Júnior, do PP do Rio de Janeiro. Os participantes do evento agradeceram à classe médica pelo empenho durante a pandemia de covid-19. Médico e ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta pediu aos parlamentares que atuem em prol da Medicina. Esse vírus é o nosso grande inimigo. Um vírus que não ataca o indivíduo, mas que ataca todo o sistema, ataca a economia, a cultura, a educação. E que veio para fazer praticamente um alerta definitivo para o mundo. Aqueles que estão com mandato façam as reflexões. A medicina precisa de mais apoio para a formação desses médicos. Ao afirmar que a saúde é um bem fundamental, o senador Marcos Rogério defendeu a autoridade e autonomia do médico. E lamentou que a pandemia tenha sido usada politicamente. É a oportunidade que temos de retribuir com a expressão de nossa máxima gratidão toda a dedicação que recebemos dos médicos do nosso amado país. Confiamos em sua mão aquilo que temos de mais valioso: a nossa vida de o nosso bem-estar. Essa confiança é justamente fruto dessa relação, dessa autonomia, dessa autoridade. E quando a política quer chamar para si a discussão, acho que toma um caminho perigoso. Para o senador Wellington Fagundes, do PL mato-grossense, há muitos desafios pós-pandemia, especialmente quanto ao retorno seguro dos estudantes às escolas. E ao citar que 624 médicos morreram de covid-19, Wellington agradeceu aos profissionais da saúde pelo empenho em salvar vidas. Mesmo sem as ferramentas necessárias e adequadas, vocês médicos ocuparam, ao lado das enfermeiras e enfermeiros, técnicos, auxiliares, sempre a linha de frente nessa luta, trazendo, acima de tudo, o conforto às pessoas. Por isso, nosso agradecimento pelo exercício do conhecimento, da responsabilidade com as vidas e, evidentemente, pelo exercício do amor fraterno. O Brasil tem pouco mais que 500 mil médicos, o que dá em média 2,4 médicos por mil habitantes. Mas nas capitais essa média fica em 6,65, chegando a 13,71 em Vitória, 10,68 em Florianópolis e quase 10 em Porto Alegre. Para o deputado Dr. Zacharias e o representante do Conselho Federal de Medicina, Donizetti Dimer Filho, é preciso investir na qualidade da formação desses profissionais. E Donizzeti defendeu ainda a carreira pública de médico e o SUS, Sistema Único de Saúde. Ao pedir a regulação da telemedicina, o deputado Iran Gonçalves, do PP de Roraima, que é presidente da Frente Parlamentar da Medicina, lembrou que há mais de 20 anos o SUS não reajusta os honorários médicos. O deputado Dr. Luiz Antonio Teixeira, destacou que a pandemia obrigou a Ciência a agir com rapidez para tratar a covid-19 e em tempo recorde desenvolver vacinas. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.

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