Marcos Rogério apresentará voto em separado com defesa do governo e investigações em estados e municípios

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SENADORES DA BASE ALIADA VÃO APRESENTAR UM “RELATÓRIO” NA CPI COM INVESTIGAÇÕES SOBRE "CORRUPÇÃO" NOS ESTADOS E MUNICÍPIOS. A OPOSIÇÃO DIZ TER VOTOS PARA APROVAR AS CONCLUSÕES DO SENADOR RENAN CALHEIROS COM DESTAQUE PARA A ATUAÇÃO DO GOVERNO NA PANDEMIA.  REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. Segundo o presidente da CPI, senador Omar Aziz, do PSD do Amazonas, o relatório final deverá ser apresentado no dia 19. No mesmo dia, senadores da base aliada deverão entregar o chamado “voto em separado”, que seria um parecer divergente do oficial. Marcos Rogério, do Democratas de Rondônia, antecipou que vai trazer os contrapontos às acusações feitas ao governo federal na condução da pandemia. Entre elas, a defesa do tratamento precoce e a demora na compra de vacinas destacadas reiteradamente pelos senadores da oposição. Marcos Rogério decidiu incluir no voto em separado as investigações da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria Geral da União sobre irregularidades nos repasses do governo federal para estados e municípios na pandemia. Ele ressaltou que as suspeitas de desvios de dinheiro público, corrupção passiva e ativa, organização criminosa e superfaturamento não foram tratadas pela CPI apesar de estarem no requerimento de criação. O voto em separado trará tudo o que aconteceu na CPI e apontará o que deixou de acontecer e que era expectativa dos senadores que assinaram o requerimento. Mas que por escolha do comando da CPI não aconteceu, que foi a ausência de investigação em relação aos recursos enviados a estados e municípios. O senador Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe, destacou que a apresentação do voto em separado está prevista no Regimento. Mas avalia que o relatório do senador Renan Calheiros, do MDB de Alagoas, será aprovado pela maioria. A iniciativa de apresentação de voto separado é natural, prevista no Regimento e não causa nenhum tipo de dificuldade para tramitação. A preferência de votação é do relatório apresentado pelo relator oficial, Renan Calheiros, e que provavelmente será aprovado, o que acaba afastando a possibilidade de qualquer outra apreciação. Renan Calheiros declarou que o relatório já está na fase final, mas destacou que poderá incluir informações até o momento previsto da entrega no dia 19, se não surgirem fatos novos. Da Rádio Senado, Hérica Christian.