Advogada afirma que governo federal tinha interesse em estudos da Prevent Senior para evitar lockdown — Rádio Senado
CPI da Pandemia

Advogada afirma que governo federal tinha interesse em estudos da Prevent Senior para evitar lockdown

Bruna Morato, advogada de médicos da Prevent Senior, afirma que estudos da Prevent Senior tinham ligação com governo federal para evitar lockdown. A advogada afirmou que já teve o escritório invadido, embora diga que não pode afirmar relação com as denúncias feitas sobre o plano de saúde.

28/09/2021, 11h59 - ATUALIZADO EM 28/09/2021, 12h07
Duração de áudio: 01:59
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
ADVOGADA DE MÉDICOS DA PREVENT SENIOR AFIRMA QUE ESTUDOS DA PREVENT SENIOR TINHAM LIGAÇÃO COM GOVERNO FEDERAL PARA EVITAR LOCKDOWN. REPÓRTER RODRIGO RESENDE.  Bruna Morato, advogada de médicos da Prevent Senior, afirma que estudos da empresa tinham ligação com governo federal para evitar lockdown: Bruna - Havia interesse inicial vinculado ao Governo Federal de que o Brasil não parasse, o Brasil não podia parar, eles estavam extremamente preocupados com a possibilidade com a possibilidade de lockdown, como todos acho que acredito que toda a população no geral, por conta disso, as informações que foram levadas aos médicos uma reunião promovida pela instituição foi a seguinte: que existiria uma colaboração com relação a instituição Prevent Senior na produção de informações que convergissem com essa teoria, ou seja, de que é possível você utilizar um determinado tratamento como proteção. No começo se chamava tratamento preventivo e depois desenvolvido os estudos entendeu-se que não era preventivo, na verdade é um tratamento precoce, porque não existe prevenção, mas a população no geral, quando ela escuta a palavra prevenção, ela se encoraja a sair na rua porque ela acha que se ela tomar esse conjunto de medicamentos conforme o vídeo que nos foi mostrado ela ficará imune de algum modo. E ela tem coragem de sair e ao sair ela se expõe ao vírus. As pessoas teriam a esperança de que não iriam falecer daquilo e a esperança se chamava naquele momento hidroxicloroquina. Bruna Morato citou a participação dos médicos Nise Yamaguchi, Anthony Wong e do virologista Paolo Zanotto nos contatos com a empresa. A advogada afirmou que já teve o escritório invadido, embora diga que não pode afirmar relação com as denúncias feitas sobre o plano de saúde. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.

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