É preciso investir para que turismo seja mais inclusivo, apontam debatedores na CDR
Fazer com que o turismo seja inclusivo, alcançando cada vez mais pessoas a um custo acessível. Esse tema foi discutido na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, em comemoração ao Dia Mundial do Turismo, nesta segunda-feira (27).
Transcrição
É PRECISO INVESTIR PARA QUE TURISMO SEJA MAIS INCLUSIVO, APONTAM DEBATEDORES.
O ASSUNTO FOI DISCUTIDO NESTA SEGUNDA-FEIRA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E TURISMO. REPÓRTER PEDRO PINCER.
Fazer com que o turismo seja inclusivo, alcançando cada vez mais pessoas a um custo acessível. Esse tema foi discutido na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo em comemoração ao Dia Mundial do Turismo, celebrado nesta segunda-feira. A data acontece anualmente em 27 de setembro, quando se celebra o aniversário do estatuto da Organização Mundial do Turismo, adotado em 1970. A OMT é uma agência especializada da ONU e funciona como um fórum global para questões de políticas turísticas e como fonte de conhecimento prático sobre o tema. Influenciado pela pandemia de covid-19, todo o setor se viu diante de um desafio nunca antes encarado. Diante desse cenário, a indústria do turismo ganhou ainda mais destaque como um motor de crescimento inclusivo e presente na Agenda de 2030 de Objetivos para um Desenvolvimento Sustentável. O presidente da CDR, senador Fernando Collor, do Pros de Alagoas, afirma que o turismo precisa funcionar como instrumento de inclusão social.
Neste momento de atividade econômica, nada mais oportuno do que fomentar a reflexão e o debate sobre caminhos para conciliar os avanços do setor turístico com a urgência da inclusão social. Intensivo em mão de obra, o turismo tem potencial incomparável de geração de renda, de emprego, dinamizando e ampliando as economias locais.
O representante da Confederação Nacional do Turismo, Virgílio Carvalho, sugeriu que as colônias de férias sejam revitalizadas para as férias dos trabalhadores e citou a experiência da França.
Mas elas são equipamentos turísticos de qualidade que podem ter um baixo custo e acessibilidade a todos os trabalhadores. A experiência da França, com o cheque vacance, é um exemplo de como podemos integrar uma oferta do setor de turismo mais econômica e facilitar o acesso dos trabalhadores à essa área
Também participaram do debate representantes do Ministério do Turismo e da Secretaria de Turismo do Distrito Federal, entre outros. Antes da audiência, foi lançado o livro Turismo Pós Pandemia. A publicação foi elaborada a partir do ciclo de debates promovido pelo colegiado desde maio. Da Rádio Senado, Pedro Pincer