Rede Integrada de Pesquisas Agropecuárias vai contribuir para preservar meio ambiente

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A COMISSÃO DE AGRICULTURA DISCUTIU A CONSTRUÇÃO DE UMA REDE INTEGRADA DE PESQUISAS AGROPECUÁRIAS. A NOVA REDE DIGITAL INTEGRARIA TRABALHOS UNIVERSITÁRIOS E DE CENTROS DE PESQUISA, ALÉM DE TRATAR DE PATENTES. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA. A comissão de Agricultura discutiu o projeto de lei que cria um Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para a Agropecuária. A ideia é integrar, em meio digital, a produção de diversas instituições para inovar a agropecuária brasileira. A rede seria abastecida por universidas públicas e privadas, instituições de pesquisa e entidades que representam os trabalhadores rurais. O novo Sistema será gerenciado pelo Governo Federal. Segundo a representante do Ministério da Agricultura e Pecuária, Sibelle de Andrade, a pasta tem hoje cinco eixos de atuação: sustentabilidade, inovação aberta, bioeconomia agropecuária, foodtech e agricultura digital.  Coloco essas cinco diretrizes para mostrar que o Mapa pode em muito e deve contribuir para governança, para instituiçao, para estruturação e acima de tudo  para evolução  Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária para que ele chegue, de fato, a um Sistema Nacional de Pesquisa, inovaçao e Deenvolvimento para Agropecupária.  Para o presidente da CRA e relator do projeto, senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, investir em pesquisa e tecnologia também é uma forma de contribuir para a preservação do meio ambiente.  Neste momento em que nós estamos com vários problemas, questões hídricas, desmatamento, questões ambientais, a necessidade de aumentarmos a produção de alimentos, mais do que nunca precisamos e muito de ciência, tecnologia e inovação para que a gente possa avançar na recuperação de áreas degradadas, das nossas reservas, recuperação das nossas fontes de águas.  Segundo Flávio Anastácio, diretor da Capes, o Brasil produz anualmente 8 mil teses de pós-graduação de assuntos relacionados à agropecuária, com cerca de 33 mil pesquisadores em atividade. O volume é inferior à média internacional, mas segundo Flávio, demonstra evolução no interesse pelo tema. A comissão ouviu, ainda, o presidente do Inpi, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Isso porque uma das funções do sistema será  concentrar informações sobre invenções patenteadas no Brasil e no mundo. Segundo Furtado, o Inpi estava com um atraso de 8 anos e meio na ánalise de patentes, que serão reduzidas em até 80% até o fim do ano. Se aprovada na CRA, a matéria será analisada pela Comissão de Ciência e Tecnologia. Da Rádio Senado, Marcella Cunha