Senadores aguardam investimento de banco dos BRICS, presidido por brasileiro — Rádio Senado
Audiência pública

Senadores aguardam investimento de banco dos BRICS, presidido por brasileiro

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional debateu nesta quinta-feira o Novo Banco de Desenvolvimento, o banco do BRICS. A instituição surgiu como uma alternativa ao Banco Mundial para financiar empreendimentos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável no Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A presidente da CRE, Kátia Abreu (PP-TO) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) disseram esperar investimentos importantes do NDB, presidido agora pelo brasileiro Marcos Troyjo.

16/09/2021, 13h14 - ATUALIZADO EM 16/09/2021, 14h43
Duração de áudio: 01:46
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL DEBATEU NESTA QUINTA-FEIRA O NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO, O BANCO DO BRICS. A INSTITUIÇÃO SURGIU COMO UMA ALTERNATIVA AO BANCO MUNDIAL PARA FINANCIAR EMPREENDIMENTOS DE INFRAESTRUTURA E DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL. A REPORTAGEM É DE BRUNO LOURENÇO: A presidente da Comissão de Relações Exteriores, senadora Kátia Abreu, do PP do Tocantins, disse que é importante divulgar o NBD e fechar novas parcerias estratégias. Eu vejo isso todos os dias, o desejo do mundo em investir nesse país. É impressionante e o desejo muito forte das pessoas de produzirem e empreenderem. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, senador do Democratas de Minas Gerais, destacou o potencial de negócios entre o Novo Banco de Desenvolvimento e as economias emergentes. Que possam fazer os investimentos no Brasil, que possam trazer recursos, investimentos. Há muito dinheiro no mundo e tenham confiança de que o Brasil é um celeiro importante. De bons investimentos, temos muita coisa por fazer, em infraestrutura, em energia, em agronegócio, na indústria. O ex-secretário de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais e agora presidente do NBD, o brasileiro Marcos Troyjo, afirmou que o banco demorou a ficar conhecido, mas que agora esse cenário mudou. Nós pulamos de um total geral de aprovação de 8 bilhões de reais para os atuais 27 bilhões de reais. E a notícia mais alvissareira nesse sentido é que neste momento, em que falamos nessa audiência no Senado é que o Brasil tem 17 bilhões de reais aprovados pelo NDB pronto para investimentos no país. O Novo Banco de Desenvolvimento começou a operar em 2016, e além dos 5 países fundadores, aceitou agora em setembro como novos membros os Emirados Árabes Unidos, o Uruguai e Bangladesh. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

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