CPI tem autorização judicial para condução coercitiva de Marcos Tolentino — Rádio Senado
CPI da Pandemia

CPI tem autorização judicial para condução coercitiva de Marcos Tolentino

A CPI da Pandemia deverá ouvir nesta terça-feira (14) o advogado e empresário Marcos Tolentino, suposto sócio oculto do FIB Bank, que avalizou contratos da Precisa Medicamentos. Caso falte novamente, a CPI poderá se valer de condução coercitiva. Na quarta-feira (15), deverá prestar depoimento o advogado Marconny Faria, suposto lobista da Precisa Medicamentos. Na quinta-feira (16), a CPI poderá ouvir a advogada Karina Kufa ou o diretor da Precisa, Danilo Trento.

14/09/2021, 10h38 - ATUALIZADO EM 14/09/2021, 10h38
Duração de áudio: 00:58
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
A CPI DA PANDEMIA OBTEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA EVENTUAL CONDUÇÃO COERCITIVA DE SUSPEITO DE SER O DONO DO FIB BANK, QUE AVALIZOU CONTRATO DE VACINA INDIANA. TAMBÉM SERÁ OUVIDO UM LOBISTA QUE TERIA ATUADO NA FRAUDE DE LICITAÇÕES NO MINISTÉRIO DA SAÚDE. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. Diante da ausência no início do mês, a CPI da Pandemia obteve autorização judicial para a condução coercitiva do advogado Marcos Tolentino caso não compareça ao depoimento desta terça-feira. Ele é suspeito de ser o sócio oculto do FIB Bank, instituição que não é um banco, mas que avalizou o contrato de R$ 1,6 bilhão da Precisa Medicamentos. Na quarta-feira, será a vez do advogado Marconny Faria, que também apresentou atestado para não comparecer à CPI. Ele é suspeito de tentativa de fraudes de licitação na venda de testes de covid-19 para o Ministério da Saúde. Além disso, será questionado sobre a proximidade com Jair Renan Bolsonaro, filho do presidente da República. Na quinta-feira, a CPI poderá ouvir a advogada da família Bolsonaro, Karina Kufa, ou o diretor da Precisa Medicamentos, Danilo Trento.   

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