CPI pede condução coercitiva e apreensão de passaporte de lobista que faltou a depoimento

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PRESIDENTE DA CPI DA PANDEMIA PEDE A CONDUÇÃO COERCITIVA E APREENSÃO DE PASSAPORTE DE LOBISTA QUE FALTOU A DEPOIMENTO O ADVOGADO NEGOCIOU A VENDA DE VACINAS E TESTES E TEM PROXIMIDADE COM O FILHO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. A direção da CPI da Pandemia aguarda uma manifestação da ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, sobre o pedido de condução coercitiva do advogado Marconny Faria diante da ausência dele nesta quinta-feira. O habeas corpus lhe garantiu o direito de permanecer em silêncio e de ser assistido por um advogado, mas não o de faltar ao depoimento.  Apontado como lobista da Precisa Medicamentos, ele intermediou o contrato de R$ 1,6 bilhão da covaxin com o Ministério da Saúde, cancelado após denúncias de irregularidades feitas na Comissão. Além do pedido de condução coercitiva, o presidente da CPI, senador Omar Aziz, do PSD do Amazonas, anunciou outras medidas adotadas. Retenção do passaporte do depoente por 30 dias e acautelamento do documento pela Polícia Federal; terceiro, proibição do depoente deslocar-se da comarca em que reside sem prévia autorização da Comissão Parlamentar de Inquérito; quarto, indicação, pelo depoente, de telefone e endereço eletrônico à CPI por meio dos quais possa ser contactado imediatamente em caso de necessidade. Ao citar o atestado médico já cancelado por simulação de dor pélvica, o senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, defendeu um pedido de prisão preventiva. Como consequência desse pedido de prisão preventiva, para evitar que este senhor se evada do Território nacional, a apreensão do seu passaporte e, consequente a isso, a devida comunicação à Interpol. O Sr. Marconny, não é o senhor do lobby da Precisa, ele é o senhor de todos os lobies. É importante destacar que é do Sr. Marconny, encaminhada pelos representantes da Precisa, a chamada arquitetura ideal de como burlar um processo licitatório.   Além da covaxin, Marconny Faria será questionado sobre a venda de testes de covid-19, que seria fraudada em favor da Precisa Medicamentos com a ajuda do então diretor de Logística, Roberto Dias. Ele também será abordado sobre a relação próxima com a advogada da família Bolsonaro, Karina Kufa, e com Jair Renan Bolsonaro, a quem ajudou a abrir uma empresa. Da Rádio SEnado, Hérica Christian.