Com mínimo de 1.169 e déficit de 50 bilhões, proposta de Orçamento chega ao Congresso — Rádio Senado
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Com mínimo de 1.169 e déficit de 50 bilhões, proposta de Orçamento chega ao Congresso

A Proposta de Lei Orçamentária Anual de 2022 foi entregue ao Congresso Nacional pelo Governo na data limite para apresentação, 31 de agosto. O texto, que prevê rombo de R$ 49,6 bilhões para o ano que vem e salário mínimo de R$1.169, será analisado pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. A presidente da CMO, senadora Rose de Freitas (MDB-ES), já adiantou que o Orçamento será modificado pelo Legislativo, que não será "mero apêndice" para homologar propostas do Executivo.

01/09/2021, 13h34 - ATUALIZADO EM 01/09/2021, 14h55
Duração de áudio: 01:41
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Transcrição
O CONGRESSO NACIONAL RECEBEU A PROPOSTA DE ORÇAMENTO PARA 2022 DO GOVERNO NO ÚLTIMO DIA DO PRAZO. O PROJETO PREVÊ UM ROMBO DE 50 BILHÕES DE REAIS, AUMENTO DE 69 REAIS NO SALÁRIO MÍNIMO E NÃO INCLUI REAJUSTE DE SERVIDORES. A  REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA A Proposta de Lei Orçamentária Anual de 2022 foi entregue ao Congresso Nacional pelo governo na data limite, 31 de agosto. O projeto prevê um déficit de R$ 49,6 bilhões e um salário mínimo de R$ 1.169 no próximo ano, um aumento de R$ 69. Antes de ser votada pelo plenário, a proposta será analisada pela Comissão Mista de Orçamentos. A presidente da CMO, senadora Rose de Freitas, do MDB do Espírito Santo, já se reuniu com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir preliminarmente o projeto. Ela antecipou que o Orçamento será alterado pelo Legislativo, que não vai atuar como mero carimbador da lei orçamentária. Dentro da expectativa de que nós possamos fazer um Orçamento integrado à responsabilidade que o Congresso tem, e não mais na situação de ser colocado como um apêndice secundário que pode ser utilizado na hora da votação para homologar propostas que, muitas vezes, não atendem às expectativas que os Parlamentares trazem, como legítimos representantes da política pública, em todas as áreas que envolvem a economia do Brasil. O Orçamento também reserva R$ 89 bilhões para o pagamento de precatórios. Mas o governo quer parcelar esse débito para lançar o novo Bolsa-Família, que está sem reajuste. O projeto não prevê aumento para servidores públicos, mas abre mais de 73 mil vagas para concursos. Já para o Fundo Eleitoral contará com R$ 2 bilhões. Outros 2 bilhões estão reservados para o Censo Demográfico,  que deve ser realizado a cada 10 anos, mas não acontece desde 2010. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

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