Emanuel Catori tenta explicar declaração de representante da CanSino sobre dificuldades com a Belcher
Integrantes da CPI da Pandemia apresentaram na comissão declaração do vice-presidente de Negócios Internacionais da farmacêutica chinesa CanSino, Pierre Morgon, sobre as dificuldades de relação com a Belcher Farmacêutica, que representaria a empresa no Brasil. Emanuel Catori, sócio da Belcher, tentou explicar a situação.
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Transcrição
O SÓCIO DA BELCHER FARMACÊUTICA, EMANUEL CATORI, TENTOU EXPLICAR NA CPI DA PANDEMIA DECLARAÇÃO DE REPRESENTANTE DA CANSINO SOBRE DIFICULDADES DA EMPRESA CHINESA COM AS NEGOCIAÇÕES DA REPRESENTANTE BRASILEIRA PARA A VENDA DA VACINA CONVIDECIA. REPÓRTER RODRIGO RESENDE.
Integrantes da CPI da Pandemia apresentaram na comissão declaração do vice-presidente de Negócios Internacionais da farmacêutica chinesa CanSino, Pierre Morgon, sobre as dificuldades de relação com a Belcher Farmacêutica, que representaria a empresa no Brasil. Morgon fala inclusive da discrepância de valores. Emanuel Catori, sócio da Belcher, tentou explicar a situação:
(Emanuel) Vou reiterar, eu só não gostaria de falar os valores que nós estaremos negociando, por isso eu solicitei o meu direito de ficar em silêncio, mas como uma empresa privada, e eles são uma empresa privada e nós como representante oficiais claramente eu estaria ganhando uma comissão trabalhando a questão da venda não estaria trabalhando de graça, só não quero entrar em detalhes de valores que entre ambas e empresas que a gente acabou não finalizando a questão. (Randolfe) O que foi trazido aqui pelo senador Rogério, pelo relator, por essa presidência, é que essa declaração do senhor Pierre Morgon confronta seu depoimento mais cedo. Eu vou mais adiante, mais adiante o senhor Morgon chega a dizer também o seguinte, senhor relator, a Belcher não é um parceiro adequado para a CanSino, do ponto de vista jurídico e de conformidade.
Emanuel afirmou que chegou a começar negociações para a Coronavac, compra que seria repassada à iniciativa privada para doação. O negócio não foi pra frente, segundo Emanuel, quando ele soube da exclusividade da negociação da Coronavac com o Instituto Butantan. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.