Hidrovias podem ser mais bem exploradas no Brasil

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DEBATE NA COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E TURISMO APONTA QUE HIDROVIAS AINDA SÃO POUCO EXPLORADAS COMO INTEGRAÇÃO MULTIMODAL DE TRANSPORTES NO BRASIL PARTICIPAÇÃO DE HIDROVIAS É DE APENAS CINCO POR CENTO E É PRECISO AUMENTAR INVESTIMENTOS NA ÁREA. A REPORTAGEM É DE REGINA PINHEIRO O presidente da Comissão, senador Fernando Collor, do Pros de Alagoas afirmou que o modal rodoviário, que é o mais caro e menos eficiente, ainda é o mais utilizado no Brasil: No Brasil, o aumento dos investimentos na eficiência no nosso sistema de transportes é urgente. Estamos ainda muito aquém da nossa capacidade. Lamentavelmente, o modal rodoviário, que é o mais caro e o menos eficiente, é o mais utilizado. Faltam ferrovias, faltam hidrovias, falta integração.  O autor do requerimento para o debate, senador Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal,  lembrou que o desenvolvimento da safra agrícola passa pela melhoria das hidrovias: As hidrovias brasileiras, embora tenham um enorme potencial de navegação a baixo custo, sempre foram tratadas como a última opção de transporte de cargas, ao longo das últimas décadas. No entanto, o desenvolvimento e o escoamento da safra agrícola passam necessariamente pela melhoria , pela navegabilidade da estrutura de hidrovias. A Diretora de Infraestrutura Aquaviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, DNIT, Karoline Brasileiro Quirino Lemos, informou que a participação de hidrovias é de apenas 5%: O Brasil já transporta 110 milhões de toneladas de produtos por ano utilizando as nossas hidrovias. E tem um potencial muito grande ainda para a gente explorar. E por que eu estou dizendo isso? Porque a gente utiliza hoje, para transporte de carga e passageiro, as vias economicamente navegadas são em torno de 18 mil quilômetros de um total de 64 mil previstas no SNV. E também a participação desse modal ainda é muito pequena. A gente tem em torno de 5%  de uma matriz de transporte que é majoritariamente rodoviária.   Já o Diretor de Navegação e Hidrovias da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério da Infraestrutura, Dino Antunes Batista, explicou que para que haja o desenvolvimento da navegação interior é preciso que a sociedade cobre que o investimento na área tenha mais espaço na elaboração do orçamento.  Da Rádio Senado, Regina Pinheiro