CPI deve ouvir empresário que tentou vender vacina indiana e fazer acareação entre Onyx e Miranda — Rádio Senado
CPI da Pandemia

CPI deve ouvir empresário que tentou vender vacina indiana e fazer acareação entre Onyx e Miranda

A CPI da Pandemia poderá ouvir nesta semana o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, sobre a compra de vacinas indianas e o auditor do Tribunal de Contas da União, Alexandre Marques, autor de um documento questionando o número de mortos pela covid-19. Também está prevista uma acareação entre o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, e o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) a respeito do contrato da covaxin.

16/08/2021, 12h56 - ATUALIZADO EM 16/08/2021, 14h36
Duração de áudio: 01:27
Leopoldo Silva/Agência Senado

Transcrição
A CPI DEVERÁ OUVIR NESTA SEMANA O DONO DA PRECISA MEDICAMENTOS, QUE INTERMEDIOU A COMPRA DA VACINA INDIANA. TAMBÉM ESTÁ PREVISTA UMA ACAREAÇÃO ENTRE O MINISTRO DO TRABALHO E O DEPUTADO FEDERAL SOBRE FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS DESSE CONTRATO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. Na quarta-feira, está prevista uma acareação entre o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, e o deputado federal Luis Miranda, do Democratas do Distrito Federal, sobre a falsificação de documentos relacionados à compra da vacina covaxin, que acabou cancelada após a CPI investigar o contrato bilionário. Na quinta-feira, será ouvido o sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, que intermediou a importação do imunizante indiano.  O senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, destacou que o empresário será questionado também sobre a venda de testes de covid e de medicamentos de alto custo. Ele tem envolvimento também com um processo do passado, a venda de medicamentos de alto custo que foi paga antecipadamente pelo Ministério da Saúde em 2017 e que não foram entregues num total de mais de R$ 20 milhões. Também o envolvimento da Precisa em escândalos de venda de testes em vários estados durante esse período da pandemia. Essa é a quarta tentativa da CPI para tomar o depoimento de Francisco Maximiano, que viajou duas vezes para a Índia quando convocado. O dono da Precisa Medicamentos conseguiu uma habeas corpus no Supremo Tribunal Federal para permanecer em silêncio.

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