Marcelo Blanco afirma que seu interesse era em vacinas para setor privado

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MARCELO BLANCO, EX-ASSESSOR DO DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, AFIRMA QUE CONVERSAS COM DOMINGUETTI VISAVAM COMPRA DE VACINAS PARA SETOR PRIVADO. REPÓRTER RODRIGO RESENDE.  Marcelo Blanco, ex-assessor do departamento de logística do Ministério da Saúde, afirmou na CPI da Pandemia que conversas com Luiz Dominguetti visavam a compra de vacinas para o setor privado. Blanco trabalhou no ministério até 19 de janeiro e afirmou que foi procurado por Dominguetti, que teria vacinas da Astrazeneca para venda a partir da intermediação de empresas americanas: (Blanco) Nunca acompanhei representante de qualquer empresa em visitas ao Ministério da Saúde ou qualquer órgão público. O meu intuito em relação ao senhor Dominguetti se restringia ao desenvolvimento de um possível mercado de vacinas para o seguimento privado, assunto que estava em discussão na sociedade civil por meio de interesse de grande econômicos brasileiros e das propostas de regulamentação no Congresso Nacional Mas o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, destacou que a legislação à época das conversas de Blanco com Dominguetti não permitiam esse tipo de negociação: (Randolfe) Só é sancionada pelo Presidente da República no dia onze de março e só é firmado os primeiros contratos no dia dezenove de março. Mais que isso: esta lei em nenhum momento possibilitava a aquisição de vacinas pelo setor privado, a lei dizia claramente o seguinte: primeiro as vacinas devem ser ... devem ser vacinados os grupos prioritários pelo setor público. Somente depois, somente depois é que pode ser vacinado, pode ser distribuídas para o setor privado. A única coisa que tinha ainda em tudo isso era um projeto de lei que começou a ser discutido depois que a nossa lei foi sancionada Blanco afirmou que sua participação no jantar com Dominguetti e Roberto Dias, em 25 de fevereiro, onde teria acontecido pedido de propina de um dólar, aconteceu pelo interesse na compra de vacinas para negociação no setor privado. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.