Campanhas contra a escolha de vacinas — Rádio Senado
Pandemia da Covid-19

Campanhas contra a escolha de vacinas

O Senado vai analisar o PL 2602/2021 que determina a realização de campanhas de comunicação para conscientizar e incentivar a vacinação contra a covid-19. De autoria do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), o projeto pretende alertar sobre a desinformação e os prejuízos causados pelos "sommeliers de vacinas".

30/07/2021, 18h59 - ATUALIZADO EM 30/07/2021, 18h59
Duração de áudio: 01:39
Vinicius de Melo/Agência Brasília

Transcrição
O SENADO VAI ANALISAR UM PROJETO QUE OBRIGA A ELABORAÇÃO DE CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19. O IDEIA É INCENTIVAR A VACINAÇÃO E EVITAR QUE AS PESSOAS TENTEM ESCOLHER QUAL IMUNIZANTE DESEJAM TOMAR. A REPORTAGEM É DE MARCELLA RODRIGUES: A proposta determina a realização de campanhas de comunicação que conscientizem e incentivem a vacinação contra a covid-19. Além de orientar e esclarecer sobre os imunizantes, o projeto alerta sobre os prejuízos da não vacinação e das interferências e atrasos no cronograma de imunização causados pelos "sommeliers de vacinas": cidadãos que tentam escolher o imunizante de um determinado laboratório na hora da vacinação. O autor do projeto, senador Fabiano Contarato, da Rede Sustentabilidade do Espírito Santo, lembra que, graças aos programas de imunização bem desenvolvidos ao longo de décadas pelo Sistema Único de Saúde, o SUS, a recusa ou a escolha de vacinas nunca havia sido um problema no Brasil. Ao justificar a necessidade da proposta, Contarato disse que o Poder Executivo contribuiu para que algumas pessoas rejeitem determinadas vacinas contra a covid-19. A CoronaVac, por exemplo, foi desqualificada diversas vezes pelo Presidente da República, apesar dos estudos comprovarem a eficácia do imunizante. Outra vacina que algumas pressoas têm rejeitado é a da Astrazenca por causa de eventuais efeitos colaterais. Para o senador, essa situação mantém o indivíduo vulnerável ao vírus e atrasa a vacinação do restante da população. Segundo a plataforma Coronavírus Bra1, desde janeiro, apenas 19% dos brasileiros receberam a segunda dose, ou a dose única, e estão completamente imunizados. A proposta aguarda análise no Senado. Sob supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Marcella Rodrigues.

Ao vivo
00:0000:00