Senado aprova mínimo de 15% das cadeiras às mulheres nas eleições proporcionais — Rádio Senado

Senado aprova mínimo de 15% das cadeiras às mulheres nas eleições proporcionais

PL 1951/2021
O Senado aprovou nesta quarta-feira (14) um projeto que garante o mínimo de 30% dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha para as candidaturas proporcionais femininas e determina que, no mínimo, 15%  das cadeiras na Câmara dos Deputados, nas Assembleias Legislativas, na Câmara Distrital e nas Câmaras de Vereadores sejam preenchidas por mulheres.

14/07/2021, 23h11 - ATUALIZADO EM 14/07/2021, 23h11
Duração de áudio: 01:37
Waldemir Barreto

Transcrição
O SENADO APROVOU O PREENCHIMENTO DE NO MÍNIMO DE QUINZE POR CENTO DAS CADEIRAS POR MULHERES NAS ELEIÇÕES PROPORCIONAIS. O PROJETO TAMBÉM GARANTE COTA PARA CANDIDATAS NO FUNDO ELEITORAL. REPÓRTER PEDRO PINCER: O Senado aprovou o projeto que garante o mínimo de 30% dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha para as candidaturas proporcionais femininas e determina que no mínimo 15% das cadeiras na Câmara dos Deputados, nas Assembleias Legislativas, na Câmara Distrital e nas Câmaras de Vereadores sejam preenchidas por mulheres, convocando-se as suplentes caso não sejam eleitas em número suficiente para cumprir esse percentual. Para o relator, Carlos Fávaro, do PSD de Mato Grosso, a política de cotas é justa e  incentiva a convivência com a diversidade e estimula a igualdade de oportunidades A previsão de que cada partido deverá reservar percentualmínimo de trinta por cento de candidaturas de cada sexo impõe aos partidos o compromisso de promover e buscar candidaturas viáveis, de mulheres realmente engajadas na vida político-partidária, ao tempo em que põe fim às candidaturas desnecessárias, meramente formais O autor da proposta, Angelo Coronel, do PSD da Bahia, explica que o percentual de vagas vai aumentar com o passar dos anos. Com 18% a partir de 22, e até 2030 com 30% das vagas tanto nas Câmaras de vereadores, assembleias e na Câmara Federal, vai ser uma justiça para o sexo feminino, que é o sexo que realmente é parceiro do sexo masculino em todos os sentidos. Eu sempre digo: sem mulheres fortes, não adiantar ter homens fortes. O projeto segue para a Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Pedro Pincer

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