Em audiência no Senado, representantes do governo apresentam planos para aviação regional — Rádio Senado
Aviação

Em audiência no Senado, representantes do governo apresentam planos para aviação regional

A Comissão de Desenvolvimento Regional debateu o papel da aviação regional. Participaram do encontro representantes do governo e da Agência Nacional de Aviação Civil. Eles abordaram os efeitos da pandemia no setor e apresentaram medidas do governo para diminuir os custos e permitir que mais brasileiros se utilizem do transporte aéreo. (REQ) 5/2020

05/07/2021, 22h20 - ATUALIZADO EM 06/07/2021, 07h47
Duração de áudio: 03:12
der.pr.gov.br

Transcrição
A PANDEMIA DA COVID-19 PREJUDICOU O CRESCIMENTO DA AVIAÇÃO REGIONAL MAS OS DEBATEDORES NA AUDIÊNCIA PÚBLICA DA COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E TURISMO ACREDITAM QUE MELHORIAS NA INFRAESTRUTURA, REDUÇÃO DE CUSTOS E ENTRADA DE NOVAS EMPRESAS NO MERCADO PODEM REAQUECER O SETOR. REPORTAGEM DE REGINA PINHEIRO A aviação regional se caracteriza por voos de menor distância com menos passageiros e menor demanda, que fazem a ligação com aeroportos maiores. O presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional, senador Fernando Collor, do Pros de Alagoas, argumentou que é preciso tornar a aviação regional atrativa para o investimento privado. Em um país continental como o Brasil, aperfeiçoamentos na  aviação civil têm papel central no desenvolvimento econômico e social de uma região. As transformações estruturantes pelas quais passa o setor precisam alcançar a aviação regional, torna-la atrativa para o investimento privado, promover o engajamento de estados e municípios que administram muitos aeroportos de menor porte. São algumas iniciativas que entendo incontornáveis para estender a integração aérea a novas áreas e assim contribuir para um maior equilíbrio econômicos e social entre as diferentes regiões do país O Secretário Nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Ministério do Turismo, William França, informou que o setor estava em crescimento antes da pandemia, com empresas estrangeiras de low cost interessadas em atuar no mercado brasileiro. Ele acredita que a possível mudança do padrão de combustível de aviação poderá trazer redução de tarifas, pois há um peso grande nos custos das companhias aéreas. Já o Secretário Nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura, Ronei Saggioro, disse que o período da pandemia, com pouca demanda de passageiros, foi utilizado para a elaboração de obras de infraestrutura. Para Ronei, o brasileiro voa pouco. A aviação regional no Brasil ela é estruturante e ela precisa ainda de muitos investimentos. O brasileiro ainda voa muito pouco, o brasileiro tem menos 0,5 viagens per capta por ano. Os países da OCDE, os passageiros de lá, viajam pelo menos 3 vezes esse índice. E países mais desenvolvidos como Estados Unidos, Austrália, e países da Europa, chegam a viajar 6 vezes o que o brasileiro viaja. E por que faz isso? Primeiro, porque tem infraestrutura; segundo porque tem renda, tem uma questão de renda da população como um todo e tem tarifas mais baratas.    O Diretor-Presidente Anac; Juliano Alcântara Noman, afirmou que em média 30 milhões de brasileiros têm acesso ao transporte aéreo e é possível alcançar mais 115 milhões. Ele citou o programa Voo Simples que atualmente contempla mais de 60 ações da Anac em parceria com o Governo Federal para simplificar e desburocratizar o setor de aviação civil. Ainda participaram do debate o Presidente da Infraero, Hélio Paes de Barros Júnior; o Presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, Eduardo Sanovicz e o Presidente da Inframerica, Jorge Arruda. Da Rádio Senado, Regina Pinheiro  

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