Projeto aumenta a pena de crimes contra taxistas e motoristas de aplicativo — Rádio Senado
Segurança

Projeto aumenta a pena de crimes contra taxistas e motoristas de aplicativo

Está em análise no Senado a proposta (PL 2187/2021) que aumenta a pena dos crimes cometidos contra taxistas e motoristas de aplicativo. De autoria da senadora Rose de Freitas (MDB-ES), o projeto altera o Código Penal e eleva a punição em um terço até a metade no caso de homicídio, lesão corporal, extorsão, sequestro, furto, roubo e estupro, podendo chegar a 30 anos nos casos mais graves.

01/07/2021, 20h03 - ATUALIZADO EM 01/07/2021, 20h03
Duração de áudio: 01:25
parnamirim.rn.gov.br

Transcrição
O SENADO VAI ANALISAR O PROJETO DE LEI QUE AUMENTA A PENA DOS CRIMES COMETIDOS CONTRA MOTORISTAS DE TÁXI E APLICATIVO. HOMICÍDIO, SEQUESTRO E ROUBO PODEM TER A PUNIÇÃO ELEVADA EM ATÉ A METADE. A REPORTAGEM É DE MARCELLA RODRIGUES: A proposta aumenta a punição para a prática de crimes contra motoristas de táxi e aplicativo. Homicídio, lesão corporal, extorsão, sequestro, furto, roubo e estupro podem ter a pena elevada de um terço até a metade, podendo chegar a 30 anos nos casos mais graves. A autora, senadora Rose de Freitas, do MDB do Espírito Santo, destaca que os integrantes dessa categoria profissional ficam expostos à violência e trabalham sob risco diário, pois conduzem pessoas desconhecidas e, às vezes, perigosas. Para o especialista em segurança no trânsito, Lucio Machado, um motorista pode facilmente se tornar uma vítima, principalmente de assaltos: Hoje, agora mais do que nunca, o risco maior é, sem dúvida, em relação ao assalto, sempre foi essa a preocupação. Eu posso, simplesmente, da porta da minha casa chamar e o primeiro que aparecer e aceitar a corrida vai se tornar vítima. Então, ficou mais arriscado do que nunca, até mais que o taxista, ficou muito mais vulnerável esse tipo de profissional. Na justificativa, a senadora Rose de Freitas afirma que a proposta vai servir para prevenir a ocorrência de novos crimes. O projeto aguarda análise no Senado. Sob supervisão de Leila Herédia, da Rádio Senado, Marcella Rodrigues.

Ao vivo
00:0000:00