Senadores governistas da CPI afirmam que não pode existir pré-julgamento no caso Covaxin

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LOC: O SENADOR MARCOS ROGÉRIO, DO DEMOCRATAS DE RONDÔNIA, UM DOS DEFENSORES DO GOVERNO NA CPI DA PANDEMIA, AFIRMOU QUE A COMISSÃO NÃO PODE FAZER PRÉ-JULGAMENTO NO CASO DA COVAXIN. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. (Repórter) O senador Marcos Rogério, do Democratas de Rondônia, um dos defensores do governo na CPI da Pandemia, afirmou que a comissão não pode fazer pré-julgamento no caso da Covaxin: (Marcos Rogério) Repito, nós ainda não apuramos, o que vejo aqui é uma operação acusatória grave, sem lastro nos fatos, mesmo porque não se apurou ainda e o relato e o que nós ouvimos agora a pouco aqui, inclusive do relator, são acusações graves, praticamente sentença antecipada. Em outros tempos, senhor isso não era prática comum, gerou os escândalos que o Brasil conhece e o que me parece é que muitos aqui imaginam ser o caso. Como ontem está acontecendo hoje, o Brasil mudou, novos tempos práticas diferentes, não há qualquer acusação de corrupção contra o Governo até esse momento e eu sou a favor que se investigue. Nesse caso, sou a favor que se investigue profundamente e o ministro. (Humberto Costa) E o ministro Salles? Fazendo o que? Brincando de boneca? (Marcos Rogério) Não dá, senhor presidente, pra ter aqui, na CPI, ser um instrumento de pré-julgamento. (Repórter) O senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, sugeriu a quebra de sigilo da empresa Madison Biotech em suas negociações no Brasil. A empresa, que atua na área de vacinação bovina, também estaria envolvida na compra da vacina Covaxin pelo governo brasileiro.