Senadores vão ouvir servidor do Ministério da Saúde sobre compra da vacina indiana — Rádio Senado
CPI da Pandemia

Senadores vão ouvir servidor do Ministério da Saúde sobre compra da vacina indiana

A CPI da Pandemia aprovou mais de 50 requerimentos, nesta quarta-feira (23), entre convocações e quebras de sigilo. Os senadores vão ouvir na sexta-feira (25) o servidor do Ministério da Saúde que alega ter sofrido pressões para a compra da vacina indiana Covaxim, do laboratório Bharat Biotech. A CPI também aprovou diligência para ouvir o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel em sessão secreta.

23/06/2021, 13h26 - ATUALIZADO EM 23/06/2021, 14h29
Duração de áudio: 01:29
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Transcrição
LOC: A CPI DA PANDEMIA APROVA NOVAS CONVOCAÇÕES, QUEBRAS DE SIGILOS E PEDIDOS DE INFORMAÇÕES. LOC: A COMISSÃO VAI OUVIR NESTA SEXTA-FEIRA SERVIDOR DO MINISTÉRIO DA SAÚDE SOBRE COMPRA DA VACINA INDIANA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) Entre as convocações aprovadas estão as de representantes do Facebook, Google e Twitter sobre postagens do presidente Bolsonaro e a do ex-assessor do Ministério da Saúde, Alex Marinho, que também teve os sigilos quebrados. Ele falará sobre a compra da vacina indiana, que motivou o depoimento do servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo, sobre pressões para a aquisição da covaxin, e o do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), que teria alertado o presidente Bolsonaro sobre irregularidades no contrato. Os dois serão ouvidos na sexta-feira pela CPI. O senador Marcos Rogério, do Democratas de Rondônia, afirmou que o governo quer aprofundar as investigações. (Marcos Rogério) Defendemos a investigação completa, sem seletividade. Nunca impedimos que se investigassem. Em relação à Pfizer e aos outros laboratórios, todos obedeceram a um processo e no final tivemos a contratação das vacinas. (Repórter) O senador Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe, explicou que a diligência aprovada com o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, será para ouvir denúncias que só poderiam ser feitas numa sessão secreta. (Alessandro Vieira) Existiriam fatos gravíssimos que só seriam possíveis de revelação em uma diligência, em uma situação reservada. Não dar seguimento a isso significa tentar evitar a apuração de fatos potencialmente graves. (Repórter) Os senadores decidiram quebrar os sigilos de organizações sociais do Rio de Janeiro e de empresas de Carlos Wizard, que integraria o suposto gabinete paralelo.

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