Senado aprova voto de pesar pelos 500 mil mortos pela covid-19 no Brasil
O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (22) voto de pesar pelos 500 mil brasileiros mortos pela covid-19. E o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, decretou luto oficial de três dias no Parlamento em função da marca atingida pelo Brasil no último sábado (19).
Transcrição
O SENADO APROVOU UM VOTO DE PESAR PELAS QUINHENTAS MIL MORTES PELA COVID-19, MARCA QUE O BRASIL SUPEROU NO ÚLTIMO SÁBADO.
TAMBEM FOI FEITO UM MINUTO DE SILÊNCIO DURANTE A SESSÃO PLENÁRIA EM HOMENAGEM ÀS VÍTIMAS E DECRETADO LUTO OFICIAL. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI:
O plenário do Senado aprovou um voto de pesar pelo meio milhão de brasileiros que perderam a batalha para a covid-19. O pedido foi feito pelo senador Fabiano Contarato, da Rede Sustentabilidade do Espírito Santo.
Eu queria muito que toda a população estivesse já vacinada, imunizada, cumprindo as regras de distanciamento, utilização de álcool em gel, ovacionando a ciência e não tendo um comportamento negacionista, porque, infelizmente, o principal bem jurídico, que é a vida humana, está sendo violado no Estado brasileiro
Além do voto de pesar, o plenário fez um minuto de silêncio pelas vítimas e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, decretou luto oficial no Parlamento
Em ato conjunto do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, decretamos luto oficial por 3 dias em razão dessa triste marca que alcançou o Brasil de 500 mil mortos
O senador Eduardo Braga, do MDB do Amazonas, prestou solidariedade às famílias dos mortos e disse que muitas perdas poderiam ter sido evitadas
Estou convencido de que um número desses 500 mil não precisaria ter morrido se nós tivéssemos agido na hora certa na compra da vacina, se tivéssemos tido consciência de fazer o distanciamento, o uso de máscara, o uso de álcool em gel, se tivéssemos tido, portanto, a humildade de compreender a força e a violência desse vírus
Entre os 500 mil mortos pela covid-19 estão os senadores Major Olímpio, José Maranhão e Arolde de Oliveira. Da Rádio Senado, Maurício de Santi.