Médicos têm autonomia para prescrever medicações, dizem profissionais ouvidos na CPI

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LOC: OS MÉDICOS RICARDO ZIMERMAN E FRANCISCO ALVES DEFENDERAM O USO DE REMÉDIOS FORA DA BULA MAS COM A DEVIDA RESPONSABILIZAÇÃO DO MÉDICO. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. (Repórter) O médico infectologista Ricardo Zimerman, em sua apresentação na CPI da Pandemia, defendeu a autonomia do médico com a devida responsabilidade do médico: (Ricardo Zimerman) Quem tem que dar satisfação pro familiar dele, se ele for mal, não é a Organização Mundial da Saúde, não é nenhuma sociedade, não é nenhum coletivo, é nós. E nós fazemos isso com base na nossa autonomia, na prescrição de medicações que nos é garantida (Repórter) Outro médico, Francisco Alves, ressaltou que os médicos devem de fato ser responsabilizados pelos seus atos e que a prática médica no Brasil é regida pelo CFM, Conselho Federal de Medicina: (Francisco Alves) No Brasil, a competência para definir se uma medicação, tratamento ou procedimento pode ser feito de forma se deve ser feito como prática experimental, ou até mesmo, se não pode ser feito, compete ao Conselho Federal de Medicina, CFM, Autarquia Pública, de Natureza Sui generis, criada por força de lei federal e que entre suas competências, justamente essa análise técnica sobre utilização de drogas (Repórter) Francisco Alves afirmou ainda que a prescrição e indicação de remédios por pessoas que não são médicas é irregular e ilegal. O relator da Comissão, senador Renan Calheiros, abriu mão de fazer perguntas aos depoentes. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.