Quebrado sigilos de Wizard e de representantes de farmacêuticas

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LOC: A CPI DA PANDEMIA APROVOU A QUEBRA DE SIGILOS DE REPRESENTANTES DE FARMACÊUTICAS E DE EMPRESÁRIO LIGADO AO CHAMADO GABINETE PARALELO. LOC: OS SENADORES TAMBÉM DECIDIRAM RECLASSIFICAR OS DOCUMENTOS JÁ RECEBIDOS PELA COMISSÃO PARA FACILITAR AS INVESTIGAÇÕES. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: A CPI da Pandemia aprovou a quebra dos sigilos telefônico, telemático, bancário e fiscal do presidente e da diretora da empresa Apsen Farmacêutica, Renato Spallicci; Renata Farias Spallicci; que teriam importado hidroxicloroquina da Índia; do sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, responsável pela compra da vacina indiana covaxin; do sócio-administrador da empresa Vitamedic Indústria Farmacêutica, José Alves Filho, produtor do vermífugo ivermectina; e do empresário Carlos Wizard, suspeito de integrar o chamado gabinete paralelo. Também foram aprovadas as convocações do dono da Precisa Medicamentos, do representante no Brasil do laboratório Janssen e dos deputados estaduais do Amazonas Fausto Júnior e Delegado Péricles, que foram o presidente e o relator de uma CPI na Assembleia Legislativa. A CPI também aprovou a reclassificação de documentos enviados pelos Ministérios da Saúde e das Relações Exteriores, Fiocruz e por empresas fornecedoras de oxigênio hospitalar. O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, destacou que o carimbo de sigiloso foi usado indiscriminadamente para impedir o avanço das investigações. (Randolfe) Entre os documentos que estão aí de afastamento de sigilo estão documentos de empresas privadas. Empresas privadas fazendo classificação de sigilo, o que claramente faz ofensa à legislação. De quase um terabyte de documento que consta no âmbito da Comissão, em quase mais de dois terços não ocorrerá desclassificação de sigilo porque quase dois terços desses documentos de fato tratam de classificação de sigilo. Exemplos: inquéritos que no âmbito do Ministério Público Federal, dos Ministérios Públicos estaduais. Não cabe a nós, nós não temos competência para fazer o afastamento de sigilo desses documentos. REP: Mas o senador Marcos Rogério, do Democratas de Rondônia, questionou a decisão do colegiado. (Marcos) Quem determina o sigilo é justamente a autoridade que manda. E, à luz do Regimento do Senado Federal e também de lei própria, isso configura infração legal, isso configura quebra, inclusive, do próprio decoro. Por exemplo, documentos encaminhados, por exemplo, pelo Itamaraty, é algo grave fazer o levantamento dessas informações. REP: A CPI também aprovou um pedido de informações à Azul Linhas Aéreas sobre a entrada do presidente Jair Bolsonaro em uma aeronave da companhia sem máscara para tirar fotos com passageiros. Segundo relatos, ele também ofendeu as pessoas que o vaiaram e cobraram o uso da proteção facial. Da Rádio Senado, Hérica Christian.