CPI terá essa semana depoimentos de Witzel e de auditor do TCU — Rádio Senado
CPI da Pandemia

CPI terá essa semana depoimentos de Witzel e de auditor do TCU

A CPI da Pandemia deverá três depoimentos. Na terça-feira, o ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campêlo deverá ser questionado sobre a falta de oxigênio e denúncias de corrupção no estado. O senador Eduardo Girão (Podemos_CE) considera relevante a oitiva por permitir à CPI investigar denúncias de irregularidades. Na quarta-feira, a CPI vai ouvir o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, que perdeu o cargo por supostas irregularidades. Na quinta-feira, está prevista a oitiva do auditor do Tribunal de Contas da União Alexandre Marques, autor de um estudo paralelo que questiona o número de mortes. Para o senador Humberto Costa (PT-PE), o auditor tentou mascarar os dados da pandemia. Na sexta-feira, os médicos Dimas Zimmermann e Francisco Eduardo Aves vão discutir o tratamento precoce e o lockdown.

14/06/2021, 12h44 - ATUALIZADO EM 14/06/2021, 12h46
Duração de áudio: 02:32
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: A CPI DA PANDEMIA DEVE OUVIR O EX-SECRETÁRIO DE SAÚDE DO AMAZONAS, O EX-GOVERNADOR DO RIO DE JANEIRO E UM AUDITOR DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. LOC: NA SEXTA-FEIRA, PARTICIPAM DE UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA DOIS MÉDICOS QUE DEFENDEM O TRATAMENTO PRECOCE. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN (Repórter) Para esta semana estão previstos três depoimentos na CPI da Pandemia. Na terça-feira, é esperada a presença do ex-secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo. Ele será questionado sobre a crise do oxigênio em Manaus e se a cidade foi usada como laboratório para o tratamento precoce e para a tese de imunidade de rebanho. Segundo o, Marcellus Campêlo também deverá responder a perguntas sobre duas operações da Polícia Federal, uma delas resultou na prisão dele por suspeitas de irregularidades no uso de recursos do governo federal destinados à pandemia. O senador Eduardo Girão, do Podemos do Ceará, ressaltou que esse depoimento permitirá que a CPI investigue as denúncias de corrupção. (Eduardo Girão) Que finalmente a CPI consiga rastros de corrupção nos estados e municípios. É um ponto pacífico entre todos os senadores que dinheiro não faltou para o enfrentamento à covid. Mas sobram escândalos. E a vinda do secretário poderá trazer pistas. Que venham outros secretários também e outros governadores e prefeitos caso o Supremo Tribunal Federal permita que a gente possa fazer o nosso trabalho. (Repórter) Na quarta-feira, a CPI da Pandemia deverá ouvir o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que perdeu o mandato por denúncias de corrupção com recursos da pandemia. Na quinta-feira, será a vez do auditor do Tribunal Contas da União, Alexandre Marques, autor de um relatório paralelo que diz que as mortes por covid-19 estão superdimensionadas. O presidente Jair Bolsonaro citou o documento já desmentido pelo próprio TCU. O senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, afirmou que há indícios da produção de um parecer com dados falsos para mascarar a realidade da pandemia e para questionar a atuação de governadores e prefeitos que se baseiam nessas informações. (Humberto Costa) Quem planeja em cima de informações falsas produzirá políticas públicas ineficientes. E o mais grave de tudo que é o enfraquecimento e a desmoralização das autoridades locais, que são as principais responsáveis pelo enfrentamento à pandemia e têm adotado as medidas mais rígidas de isolamento social e são permanentemente questionadas por conta disso. (Repórter) Na sexta-feira, a CPI da Pandemia vai ouvir os médicos Dimas Zimmermann e Francisco Eduardo Aves, que são defensores do tratamento precoce e da autonomia médica e contrários ao lock down.

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