Cláudio Maierovitch fala sobre medicamentos usados em pacientes hospitalizados por covid — Rádio Senado
CPI da Pandemia

Cláudio Maierovitch fala sobre medicamentos usados em pacientes hospitalizados por covid

O médico sanitarista Cláudio Maierovitch, que participa da CPI da Pandemia nesta sexta-feira (11), falou sobre os medicamentos que estão sendo usados em hospitalizados por covid, como os anticorpos monoclonais. Maierovitch defendeu um lockdown de, pelo menos, duas semanas para combater a transmissão intensa do coronavírus no Brasil.

11/06/2021, 12h25 - ATUALIZADO EM 11/06/2021, 18h21
Duração de áudio: 01:35
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: O MÉDICO SANITARISTA CLÁUDIO MAIEROVITCH EXPLICOU SOBRE OS PRIMEIROS MEDICAMENTOS QUE ESTÃO SENDO USADOS COMO OS ANTICORPOS MONOCLONAIS. MAIEROVITCH TAMBÉM FALOU SOBRE OS MEDICAMENTOS QUE SÃO USADOS A PARTIR DA HOSPITALIZAÇÃO. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. (Repórter) O médico sanitarista Cláudio Maierovitch, ao responder ao relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros, do MDB de Alagoas, explicou sobre os primeiros medicamentos que estão sendo usados para hospitalizados pela Covid, como os anticorpos monoclonais. Maierovitch também falou sobre outros medicamentos que são usados a partir da hospitalização: (Cláudio Maierovitch) Além destes medicamentos dirigidos então a auxiliar a defesa contra o vírus, os anticorpos, existem essas outras categorias, muitas vezes medicamentos usados pra câncer, medicamentos usados em doenças reumatologias também que tentam cuidar não do de enfrentar o vírus, mas de diminuir a resposta excessiva do organismo ao vírus, coisa que é feita tradicionalmente com corticoides, então existem medicamentos, inibidores de fatores endógenos, fatores do próprio organismo, que provocam reações exacerbadas e eles estão em estudo também alguns como eu citei aqui já tem sido utilizados em fase inicial (Repórter) Cláudio reforçou que o tratamento em relação à covid é de suporte, com ataque aos sintomas como a febre. Ele ressaltou a importância das medidas não farmacológicas e citou casos de sucesso de países como Portugal e Inglaterra, que fizeram lockdown. Ele defendeu que, para a queda da transmissão intensa do coronavírus no Brasil, seria necessário um lockdown de verdade de pelo menos duas semanas, o que impediria um “ciclo da doença”.

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