Comissão debate integração de informações para facilitar acesso a serviços públicos
A Comissão Senado do Futuro recebeu representantes do governo e do setor privado para debater a integração de dados. O presidente da comissão, senador Izalci Lucas (PSDB-DF), sugeriu a criação de um modelo piloto de integração dos dados governamentais no Distrito Federal. O presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Gileno Barreto, defendeu parcerias com o setor privado e disse que o governo pretende, até 2022, melhorar os serviços digitais. Uma base para avançar na digitalização do sistema de Saúde, como consultas e vacinas, está sendo construída, informou o presidente do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSus), Jacson Barros. Também participaram do debate representantes da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev); da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom); da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia de Informação (Assespro) e da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes).
Transcrição
LOC: A COMISSÃO SENADO DO FUTURO DISCUTIU A INTEGRAÇÃO DE INFORMAÇÕES PARA FACILITAR AO CIDADÃO ACESSO A SERVIÇOS PÚBLICOS.
LOC: O OBJETIVO É INTERLIGAR EM TODAS AS ESFERAS OS DADOS DE SAÚDE, EDUCAÇÃO, EMPREGO E RENDA E TRIBUTÁRIOS. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES.
(Repórter) Por iniciativa do presidente da Comissão Senado do Futuro, senador Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal, a audiência discutiu a integração de dados com representantes do governo e de empresas tecnológicas. Segundo o senador Izalci, as tecnologias da informação permitem a conexão entre o cidadão e a administração governamental, o que vai facilitar o acesso aos serviços públicos. Ao citar a falta de conexão das informações de saúde e de outras áreas, Izalci sugeriu a criação de um modelo piloto no Distrito Federal.
(Izalci Lucas): “Nós temos um sistema que é universal, mas que não há nenhuma integração entre estados e municípios. Portanto, é um absurdo o que ocorre com relação ao governo, que praticamente é analógico. Nós ainda convivemos com pessoas que acordam às 6h da manhã, para pegar um ônibus para marcar uma consulta. São horas e horas que o cidadão perde que apertando um botão em qualquer aplicativo poderia ser resolvida esta questão”.
(Repórter) Ao defender parcerias com o setor privado, Gileno Barreto, presidente do Serpro, Serviço Federal de Processamento de Dados, disse que o governo pretende, até 2022, ser mais digital.
(Gileno Barreto) “Em benefício do cidadão brasileiro, das pessoas comuns. Então, o que nós queremos é justamente isso: que as pessoas não precisem sair de suas casas para irem a uma fila do INSS, da Receita Federal, para uma fila de qualquer um dos órgãos da Administração Pùblica. A missão do Serpro é conectar governo e sociedade”.
(Repórter) O presidente do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, DataSus, Jacson Barros, explicou que está sendo construída uma base sólida com parcerias para avançar na digitalização do sistema de Saúde, como consultas, vacinas e prontuários. Ítalo Nogueira, presidente da Assespro, Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, observou que a pandemia antecipou a popularização do uso de tecnologias, como em telemedicina e aulas remotas. E defendeu a execução de políticas públicas de integração de dados pelo setor privado. Também participaram da audiência representantes da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência, Dataprev; da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais, Brasscom; e da Associação Brasileira das Empresas de Software, Abes.