Relator sugere pedido de prisão de Fábio Wajngarten. Presidente da CPI nega
Após perguntar ao ex-secretário de comunicação do governo federal Fábio Wajngarten sobre a campanha “O Brasil não pode parar”, o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), sugeriu o pedido de prisão do depoente. Renan afirmou que Wajngarten mentiu ao afirmar que não houve divulgação oficial da campanha. Mas o senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da Comissão, afirmou que não prosseguiria neste caminho.

Transcrição
LOC: O RELATOR DA CPI DA PANDEMIA, RENAN CALHEIROS, SUGERIU A PRISÃO DO EX-SECRETÁRIO DE COMUNICAÇÃO DO GOVERNO FÁBIO WAJNGARTEN POR TER MENTIDO À CPI.
LOC: MAS O PRESIDENTE DO COLEGIADO, OMAR AZIZ, AFIRMOU QUE NÃO TOMARIA ESSA DECISÃO. REPÓRTER RODRIGO RESENDE.
TÉC: Após perguntar ao ex-secretário de comunicação do governo federal Fábio Wajngarten sobre a campanha “O Brasil não pode parar”, o relator da CPI, Renan Calheiros, do MDB de Alagoas, sugeriu o pedido de prisão do depoente. Renan afirmou que Fábio mentiu ao afirmar que não houve divulgação oficial da campanha: (Renan) Mas a questão não é essa, é que se este depoente sair daqui ileso diante das mentiras, nós vamos abrir uma porta, vamos escancarar uma porta que depois vamos ter muita dificuldade pra fechar. E na medida em que a gente não toma decisões diante do flagrante evidente, é óbvio que isso vai enfraquecendo a comissão.
(REP) Mas o senador Omar Aziz, do PSD do Amazonas, presidente da Comissão, ao responder a Renan sobre o pedido de prisão, afirmou que não prosseguiria neste caminho:
(Omar) Vossa excelência será o relator, o senhor vai escrever no seu relatório e nós vamos encaminhar ao Ministério Público pra fazer o que quiser, pro senhor escrever no seu relatório, vai ser aprovado plenário. O senhor pode dizer, o senhor Fábio não poderia ter participado. Quais os interesses dele, participar disso? Falar o que sou que bem entender. Agora, daí, a gente fazer isso aqui, um tribunal de prisão, por favor. Eu não farei isso. Eu não farei isso.
(REP) O pedido de prisão também foi defendido pelo senador Fabiano Contarato, da Rede Sustentabilidade do Espírito Santo. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.