Não houve questão ideológica na interrupção de testes da Coronavac, diz presidente da Anvisa — Rádio Senado
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Não houve questão ideológica na interrupção de testes da Coronavac, diz presidente da Anvisa

A interrupção determinada pela Anvisa dos estudos da Coronavac no final de 2020, segundo Antônio Barra Torres, diretor-presidente da agência, não ocorreu por caráter ideológico. Barra Torres afirmou que a medida foi necessária pois havia falta de dados sobre a causa da morte de um voluntário, posteriormente confirmada como suicídio. O dirigente presta depoimento nesta terça-feira (11), na CPI da Pandemia. 

11/05/2021, 12h38 - ATUALIZADO EM 11/05/2021, 12h43
Duração de áudio: 01:06
Hélia Scheppa/SEI

Transcrição
LOC: O DIRETOR-PRESIDENTE DA ANVISA, ANTÔNIO BARRA TORRES, AFIRMOU QUE A INTERRUPÇÃO DE TESTES DA CORONAVAC NO ANO PASSADO NÃO ACONTECEU POR INFLUÊNCIA IDEOLÓGICA. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. (Repórter) Sobre uma interrupção determinada pela Anvisa dos estudos da Coronavac no final de 2020, Antônio Barra Torres, diretor-presidente da agência, afirmou que a medida foi necessária pois havia falta de dados sobre a causa mortis, no caso, o suicídio de um voluntário: (Barra Torres) E por que que decidiu esse comitê parar com o teste? Porque era um óbito sem informação de nexo causal com a vacina em teste. Não havia informação se havia nexo ou não. Entretanto, a causa mortis, que foi amplamente divulgada na imprensa, não por nós, não era do nosso conhecimento, não estava aqui, inclusive aqui havia referência que a causa mortis estava em análise pelo Instituto Médico Legal. (Repórter) Barra Torres destacou que assim que a situação foi resolvida os testes retornaram e que a agência não se guia por questões ideológicas. O diretor-presidente da Anvisa ressaltou que a agência já recebeu os primeiros documentos das vacinas Butanvac e Versamune, que poderão ser produzidas no país caso passem pelos testes de fase 2 e 3.

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