Senadores cobram a votação do piso salarial dos enfermeiros — Rádio Senado
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Senadores cobram a votação do piso salarial dos enfermeiros

Senadores cobram a votação do projeto de lei que estabelece o piso salarial de enfermeiros (PL 2.564/2020). De autoria do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), a proposta fixa o salário base dos enfermeiros em R$ 7.315, dos técnicos de enfermagem em R$ 5.120 e dos auxiliares de enfermagem e parteiras em R$ 3.657. A relatora, senadora Zenaide Maia (Pros-RN) apresentou um texto alternativo em que fixa a jornada máxima em 30 horas semanais e a entrada em vigor um ano após a publicação da lei. O líder da Minoria, senador Jean Paul Prates (PT-RN), pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a votação imediata da proposta. Pelas redes sociais, os senadores Nelsinho Trad (PSD-MS), Humberto Costa (PT-PE), Marcos do Val (Podemos-ES) e Rogério Carvalho (PT-SE) também defenderam a proposta.

03/05/2021, 14h45 - ATUALIZADO EM 03/05/2021, 14h45
Duração de áudio: 02:16
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Transcrição
LOC: SENADORES PEDEM A VOTAÇÃO DO PROJETO DE LEI QUE DEFINE O PISO SALARIAL DE ENFERMEIROS, TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM E PARTEIRAS. LOC: A RELATORA JÁ APRESENTOU UM TEXTO ALTERNATIVO À PROPOSTA. REPORTAGEM DE IARA FARIAS BORGES. (Repórter) De autoria do senador Fabiano Contarato, da Rede Sustentabilidade do Espírito Santo, o projeto define o piso salarial dos enfermeiros em sete mil e trezentos e quinze reais. E o salário dos enfermeiros servirá de base para outros profissionais da área. Técnicos de enfermagem terão vencimento de cinco mil, cento e vinte reais; e os auxiliares de enfermagem e parteiras, três mil, seiscentos e cinquenta e sete reais, valores que serão pagos aos profissionais da União, estados, Distrito Federal, municípios e instituições de saúde privadas. Segundo o relatório da senadora Zenaide Maia, do Pros do Rio Grande do Norte, a categoria não poderá trabalhar mais do que 30 horas semanais. Outra mudança no texto original se refere ao prazo para que a lei entre em vigor. A proposta inicial de Contarato previa seis meses após a publicação da lei. A senadora Zenaide determinou que o piso já valerá no primeiro dia do ano seguinte ao da publicação. Para Zenaide, não falta dinheiro. Ela citou as renúncias fiscais bilionárias concedidas nos últimos anos. (Zenaide Maia): “Se tiver vontade política, nós temos sim de onde tirar esses recursos. A importância da enfermagem é grande, mas a pandemia escancarou. É quem está salvando a vida das nossas famílias em detrimento da dela. Olha, 54.814 foram contaminados e 772 foram a óbito. Então, não tem explicação nós deixarmos uma categoria dessa sem um piso salarial digno. Está provado que a ciência e a saúde são quem levam ao desenvolvimento econômico e social”. (Repórter) Ao lembrar que 65% dos trabalhadores em Saúde são da área de enfermagem, o líder da Minoria, senador Jean Paul Prates, do PT do Rio Grande do Norte, pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a votação imediata do projeto. Pelas redes sociais, os senadores Nelsinho Trad, do PSD sul-mato-grossense; Humberto Costa, do PT de Pernambuco; Marcos do Val, do Podemos do Espírito Santo; e Rogério Carvalho, do PT de Sergipe, também defenderam a proposta. - PL 2.564/2020 - Lei 7.498/1986

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