Ministro da Saúde diz que demora na chegada de matéria-prima adiou cronograma de vacinação — Rádio Senado
Vacinação

Ministro da Saúde diz que demora na chegada de matéria-prima adiou cronograma de vacinação

Em audiência na Comissão do Senado de Acompanhamento das Ações contra a Covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, explicou que a revisão do cronograma de vacinação dos grupos prioritários foi necessária por decisões da Anvisa e pelo atraso na chegada de matéria-prima para a produção no Brasil. Queiroga afirmou que a diferença entre doses distribuídas e doses aplicadas se dá por problemas de entrega do imunizante aos municípios e também pela reserva feita para a segunda dose.

26/04/2021, 20h27 - ATUALIZADO EM 26/04/2021, 20h27
Duração de áudio: 02:12
Reprodução/Tv Senado

Transcrição
LOC: MINISTRO DA SAÚDE JUSTIFICA NOVO ATRASO NA IMUNIZAÇÃO DOS GRUPOS PRIORITÁRIOS CONTRA A COVID-19. LOC: NOVO CRONOGRAMA DO GOVERNO ADIOU PARA SETEMBRO A IMUNIZAÇÃO COMPLETA DE IDOSOS E DE OUTROS SEGMENTOS. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. TÉC: Em mais uma audiência da comissão de acompanhamento da covid-19, o relator, senador Wellington Fagundes, do PL de Mato Grosso, questionou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre a ampliação do prazo de vacinação dos grupos prioritários. (Wellington Fagundes) V. Exa, anunciou nova revisão do calendário vacinal e postergou o prazo para a conclusão da vacinação do grupo prioritário de junho para setembro de 2021. Quando teremos um cronograma confiável para imunização dos brasileiros? (REP) Marcelo Queiroga afirmou que o ajuste no cronograma se deve a decisões da ANVISA e à falta de matéria-prima para a produção das vacinas. (Queiroga)- 20 milhões da Covaxin, que é a vacina da Bharat Biotech, que não foram autorizadas pela Anvisa; ou de vacinas entregues ou pela Fiocruz ou pelo Butantan que não foram entregues na quantidade prevista em função de demora do IFA. Da Pfizer, por exemplo, agora no dia 29, chegará o primeiro lote da vacina no Aeroporto de Viracopos. (REP) O vice-presidente da Comissão, senador Styvenson Valentin, do Podemos do Rio Grande do Norte, quis saber a diferença do número de doses distribuídas e as aplicadas. (Styvenson) O que que está falhando aí? Seria o Ministério da Saúde para os Estados, ou os Estados para os Municípios, ou assim sucessivamente? (REP) O ministro afirmou que a disparidade dos números se deve à dificuldade de distribuição em alguns estados e também à reserva feita para a segunda dose. (Queiroga) Mais de 57 milhões de doses distribuídas e cerca de 37 milhões de doses aplicadas, ou seja, há uma diferença de 20 milhões. Isso em si já gera certa confusão. Isso gera uma discussão: "Ah, onde estão essas doses? Não foram aplicadas?". A maior parte dessas doses foram aplicadas. Algumas são D2, estão guardadas; outras não chegaram aos Municípios, porque há um retardo, um delay de cerca de dez dias para que essas doses, uma vez entregues, sejam distribuídas para os Municípios. (REP) Marcelo Queiroga afirmou que a população deve seguir recomendações como o uso de máscara e o distanciamento social para frear a disseminação do vírus. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende. NOTA Em audiência na Comissão do Senado de Acompanhamento das ações contra a covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, explicou que a revisão do cronograma de vacinação dos grupos prioritários foi necessária por decisões da ANVISA e pelo atraso na chegada de matéria-prima para a produção no Brasil. Queiroga afirmou que a diferença entre doses distribuídas e doses aplicadas se dá por problemas de entrega do imunizante aos municípios e também pela reserva feita para a segunda dose.

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