60 anos da Cadeia da Legalidade em Sessão Especial — Rádio Senado
História

60 anos da Cadeia da Legalidade em Sessão Especial

Os 60 anos da Cadeia da Legalidade serão homenageados em Sessão Especial do Senado. O movimento liderado por Leonel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul, aconteceu em 1961 após a renúncia do presidente Jânio Quadros e possibilitou a posse do vice João Goulart com a implantação do parlamentarismo no Brasil.

08/04/2021, 14h20 - ATUALIZADO EM 08/04/2021, 18h13
Duração de áudio: 02:02
Divulgação/Arquivo

Transcrição
LOC: O SENADO TERÁ UMA SESSÃO ESPECIAL EM HOMENAGEM AOS 60 ANOS DA CADEIA DA LEGALIDADE. LOC: O MOVIMENTO ACONTECEU APÓS A RENÚNCIA DE JÂNIO QUADROS E CONTOU COM A LIDERANÇA DE LEONEL BRIZOLA. REPÓRTER RODRIGO RESENDE. Brizola em 1961: 17” – Atenção Rio Grande do Sul, atenção Brasil, atenção meus patrícios democratas e independentes de todo o Brasil (REP) Esse é um trecho de um discurso do então governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola na chamada Cadeia da Legalidade, uma reunião de emissoras de rádio de todo o Brasil liderada por Brizola em 1961 para garantir a posse do vice-presidente João Goulart após a Renúncia de Jânio Quadros. Quem conta detalhes é o ex-senador Pedro Simon. (Simon – 25”) O da legalidade, um grande momento, quando Jânio Quadros renunciou à Presidência da República, e o Vice-Presidente João Goulart estava na China, numa missão oficial. E os militares criaram uma junta militar, deram posse para o Mazzille, e não quiseram deixar o Jango assumir. Foi aí que o Brizola, na época governador do Rio Grande do Sul, fez o grande movimento que foi a cadeia da legalidade. (Rep) Simon, em discurso feito em 2011, lembrou ainda que aquele movimento de Brizola impediu a ruptura democrática naquele momento. (Simon – 33”) E aquele movimento que começou no Rio Grande do Sul, com o Brizola assumindo o comando de uma rádio, a Rádio Guaíba, fazendo palestras que passaram a ser transmitidas para o Brasil inteiro, aquele movimento foi crescendo, crescendo, crescendo, e, de repente, o Jango veio pelo Uruguai a Porto Alegre e, numa crise de condições imprevisíveis, aqui nesta sala, neste Senado, de madrugada, criou-se o parlamentarismo, com o qual o João Goulart concordou. (Rep) O primeiro ministro escolhido naquela ocasião foi Tancredo Neves. O parlamentarismo durou até 1963, quando foi derrubado após um plebiscito. A data da sessão em homenagem aos 60 anos da cadeia da legalidade ainda será definida. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende

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