Senadores vão votar projeto que criminaliza a prática de furar fila da vacina
Um projeto em tramitação no Senado propõe a criminalização da prática de furar fila da vacinação e também quem fingir a aplicação do imunizante. As penas de até 13 anos de prisão já foram aprovadas pela Câmara dos Deputados e devem ser analisadas em breve pelos senadores. E o Senado também conta com uma variedade de propostas sobre o tema.
Transcrição
LOC: PROJETO CRIMINALIZA PRÁTICA DE FURAR FILA DA VACINAÇÃO E PROFISSIONAL QUE FINGIR A APLICAÇÃO DO IMUNIZANTE.
LOC: PUNIÇÕES JÁ FORAM APROVADAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DEVEM SER ANALISADAS EM BREVE PELO SENADO. REPÓRTER RAQUEL TEIXEIRA.
TEC: Furar a fila da vacinação contra a covid-19 pode se tornar crime punido com 6 meses a 13 anos de prisão. Agentes de saúde que simularem a aplicação do medicamento também poderão ser presos. Já aprovado pela Câmara, o projeto reúne 18 textos de deputados que tratam do mesmo tema. Aqui no Senado também existem várias propostas de punição para quem não respeitar a ordem de vacinação. O senador Plínio Valério, do PSDB do Amazonas, quer punir os responsáveis por qualquer tipo de irregularidade que altere os critérios do calendário de imunização.
(PLÍNIO) É uma vergonha o que fazem, por isso, a gente precisa chamar atenção. Vamos dizer para essa gente, para essa turma egoísta, que eles estão praticando um crime. Por mim, é crime mesmo hediondo, porque condena à morte muita gente que precisa. Rep: Já Ângelo Coronel, do PSD da Bahia, quer punir aqueles que se negam a ser vacinados, provocando interrupção da cobertura de toda a população.
(CORONEL) A saúde é um bem coletivo e quando um grupo de pessoas deixa de se vacinar, toda a comunidade pode ser afetada e o sistema de saúde sobrecarregado, drenando recursos que poderiam ser utilizados em ações que não são cobertas por vacinas.
Rep: Eliziane Gama, do Cidadania do Maranhão, e Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, também são autores de propostas para penalizar essas fraudes. Uma delas determina que essas novas regras devem vigorar até que seja concluída a campanha nacional de combate ao coronavírus. Da Rádio Senado, Raquel Teixeira.
