Governo edita MP para facilitar acesso a créditos durante pandemia — Rádio Senado
Economia

Governo edita MP para facilitar acesso a créditos durante pandemia

Menos burocracia para os empréstimos. É o que promete medida provisória (MPV 1028/2021) publicada nesta quarta-feira (10). A MP dispensa a apresentação de uma série de documentos para a obtenção de financiamentos. Para o senador Paulo Rocha (PT-PA), autor de projeto de lei semelhante (PL 4528/2020), é preciso desburocratizar a vida de quem precisa de crédito.

11/02/2021, 11h44 - ATUALIZADO EM 11/02/2021, 11h44
Duração de áudio: 01:28
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: MENOS BUROCRACIA PARA OS EMPRÉSTIMOS. É O QUE PROMETE MEDIDA PROVISÓRIA PUBLICADA NESTA QUARTA-FEIRA. LOC: A “MP” DISPENSA A APRESENTAÇÃO DE UMA SÉRIE DE DOCUMENTOS PARA A OBTENÇÃO DE FINANCIAMENTOS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO: TÉC: O governo editou no ano passado uma medida provisória que retirava a exigência de uma série de documentos para a obtenção de empréstimos junto a bancos públicos. Como ela perdeu a validade em dezembro, a nova MP estendeu o prazo até 30 de junho de 2021. Além disso, a dispensa da apresentação de documentos como certidões trabalhistas ou eleitorais, comprovação de quitação de tributos federais, de regularidade do FGTS e Certidão Negativa de Débito passa a valer para as operações de crédito em bancos privados. O senador Paulo Rocha, do PT do Pará, é autor de projeto de lei aprovado em novembro pelo Senado com teor semelhante. Na ocasião já defendia que essa desburocratização deveria durar pelo menos até o primeiro semestre deste ano. (Paulo Rocha): Trata-se da resposta à questão da economia do nosso País, que já vinha em crise, mas que está impactada principalmente com o problema da pandemia... Trata-se da facilitação do acesso ao crédito, de desburocratizar, de facilitar a vida das empresas para poderem ter acesso imediato aos créditos. (Repórter): De acordo com o governo, houve crescimento de 32% na concessão de crédito total entre maio e novembro de 2020. A expectativa é que a nova medida provisória mantenha essa dinâmica. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço

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