Rodrigo Pacheco pede a Paulo Guedes a retomada do auxílio emergencial — Rádio Senado
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Rodrigo Pacheco pede a Paulo Guedes a retomada do auxílio emergencial

Em encontro com o ministro da Economia, Paulo Gudes, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), reafirmou o compromisso da aprovação da PEC Emergencial e do Pacto Federativo. E fez um apelo pela retomada do auxílio emergencial. Paulo Guedes afirmou que o benefício dependerá do ajuste fiscal a ser feito com a aprovação dessas propostas, além da Reforma Administrativa. Mas antecipou que haverá uma redução pela metade dos 64 milhões de beneficiários que receberam parcelas de R$ 600 e R$ 300. As informações são da repórter Hérica Christian, da Rádio Senado.

05/02/2021, 13h20 - ATUALIZADO EM 05/02/2021, 15h22
Duração de áudio: 02:07
Marcos Brandão/Senado Federal

Transcrição
LOC: AO CITAR O COMPROMISSO COM A APROVAÇÃO DE REFORMAS, O PRESIDENTE PEDIU AO MINISTRO DA ECONOMIA A RETOMADA DO AUXÍLIO EMERGENCIAL. LOC: PAULO GUEDES AFIRMA QUE METADE DOS BENEFICIÁRIOS DEVERÁ RECEBER UMA AJUDA CASO O CONGRESSO NACIONAL APROVE PROJETOS DE REDUÇÃO DE GASTOS. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN TÉC: Em encontro com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do Democratas de Minas Gerais, reafirmou o compromisso com a aprovação de projetos prioritários do governo. Ele citou o entendimento para a votação da Reforma Tributária ainda neste ano, além da Reforma Administrativa e da chamada PEC Emergencial para redução de gastos públicos com o funcionalismo, e do Pacto Federativo para dar mais autonomia a estados e municípios. Ao citar a defesa do Congresso Nacional de uma vacinação em massa contra o novo coronavírus, Rodrigo Pacheco também pediu ao ministro da Economia que o governo seja rápido na retomada do auxílio emergencial. (Pacheco) A partir de agora está entregue ao ministro Paulo Guedes, formalmente, essa preocupação do Congresso Nacional em relação a esse tema específico da assistência às pessoas. E o ministro Paulo Guedes com a capacidade que tem juntamente com sua equipe vai buscar identificar caminhos para que se possa compatibilizar os interesses dessas pessoas vulnerabilizadas, que precisam ser socorridas pelo Estado, com a responsabilidade fiscal, que é uma premissa muito importante de observarmos no Brasil de hoje. REP: Paulo Guedes antecipou a redução do número de pessoas que receberão o auxílio emergencial diante da exclusão daqueles assistidos por programas sociais, como o Bolsa Família. O ministro da Economia, no entanto, sinalizou que essa ajuda dependerá da aprovação das reformas e de uma possível decretação de um novo estado de calamidade pública, o que flexibiliza os gastos do governo. (Guedes) As privatizações devem andar, a independência do Banco Central, o gás natural, o marco regulatório para a retomada de investimentos. Tudo isso está lá. E o auxílio emergencial, se nós dispararmos as cláusulas necessárias dentro de um ambiente fiscal robusto e já mais focalizado, ao invés de 64 milhões, metade disso, porque a outra metade retorna para os programas sociais já existentes. Isso nós vamos nos entender rapidamente porque a situação do Brasil exige essa rapidez. REP: Da pauta do governo, estão no Senado a PEC Emergencial e o Pacto Federativo. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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