Coronavac e Covishield, vacinas contra coronavírus, estão liberadas para uso emergencial — Rádio Senado
Pandemia

Coronavac e Covishield, vacinas contra coronavírus, estão liberadas para uso emergencial

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou para uso emergencial, as duas primeira vacinas contra o coronavírus no Brasil. São 2 milhões de doses da vacina da Astrazeneca, produzida em parceria pela Universidade de Oxford com a Fiocruz, e 6 milhões de doses da Coronavac, produzida pela Sinovac, parceira do Instituto Butantan. Minutos depois da aprovação, a enfermeira Monica Calazans, de 54 anos, tornou-se a primeira brasileira a ser vacinada. O presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, disse que a imunização vai permitir que "possamos retomar as rédeas das nossas vidas". A reportagem é de Rodrigo Resende, da Rádio Senado.

17/01/2021, 15h55 - ATUALIZADO EM 18/01/2021, 17h31
Duração de áudio: 02:53
Governo de São Paulo

Transcrição
LOC: A AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, ANVISA, APROVOU AS PRIMEIRAS DUAS VACINAS CONTRA O CORONAVÍRUS PARA USO DE FORMA EMERGENCIAL NO BRASIL. LOC: FORAM APROVADAS A CORONAVAC, QUE SERÁ PRODUZIDA PELO INSTITUTO BUTANTAN EM PARCERIA COM A SINOVAC E COVISHIELD QUE SERÁ PRODUZIDA PELA FIOCRUZ EM PARCERIA COM A ASTRAZENECA E A UNIVERSIDA DE OXFORD. MINUTOS APÓS A APROVAÇÃO, A ENFERMEIRA PAULUSTA MÔNICA CALAZANS, DE 54 ANOS, TORNOU-SE A PRIMEIRA BRASILEIRA A SER VACINADA. O PRESIDENTE DO SENADO, DAVI ALCOLUMBRE, COMEMOROU A APRVAÇÃO E DISSE QUE O BRASIL VAI PODER RETOMAR AS RÉDEAS DE SUA VIDA. REPÓRTER RODRIGO RESENDE TÉC (0117xxx - Rodrigo – Vacinas - T: x’xx’’) A aprovação de uso emergencial na Anvisa dá autorização para o uso de 6 milhões de doses da Coronavac, produzida pela Sinovac, já importadas e armazenadas no Instituto Butantan; e também para 2 milhões de doses da vacina Covishield, parceria da Fiocruz com a empresa Astrazeneca e a Universidade de Oxford, que ainda serão importadas. Uma das cinco diretoras da Anvisa, Meiruze Freitas, que foi relatora dos usos emergenciais das duas vacinas, em seu voto pela aprovação do uso emergencial, afirmou que a situação da Covid no Brasil é grave e que as vacinas vão ser mais um instrumento para combater a pandemia no país: Meiruze Freitas 1– 34” - Até o momento não contamos com alternativa terapêutica aprovado disponível para prevenir ou tratar a doença causada pelo novo coronavírus. Assim, compete a cada um de nós, instituições públicas e privadas, sociedade civil e organizada, cidadãos. Cada um na sua esfera de atuação, tomarmos todas as medidas ao nosso alcance para no menor tempo possível, diminuirmos o impacto detectado da Covid-19 sobre a vida no nosso país (REP) As duas vacinas aprovadas devem ser dadas em duas doses, geralmente com espaço de 21 dias entre a primeira e a segunda dose. Novos estudos estão sendo feitos para possível alteração desses prazos. O senador, médico e ex-ministro da saúde, Marcelo Castro, do MDB do Piauí, em sessão temática do Senado no final de dezembro, destacou que, após a aprovação das vacinas, um outro desafio será também combater a desinformação e incentivar o maior número possível de pessoas a se vacinarem: Marcelo Castro – 37” – Isso é o que precisa ser dito em termos técnicos, científico e humanitários, porque pessoas vão morrer se não tomar a vacina e vão provocar a morte de outros. Se a pessoa se contaminasse e não transmitisse a sua contaminação a outro, nós poderíamos até entender que efetivamente se trata de um assunto particular. Mas, para quem vive em sociedade, é evidente que o seu direito individual tem que estar submetido ao direito coletivo. A sua liberdade vai até onde você esbarra com a liberdade do outro. (Rep) O uso emergencial autoriza a aplicação da vacina em grupos restritos, caso de pessoas com mais de 60 anos, indígenas em terras demarcadas, povos ribeirinhos, trabalhadores da saúde, da educação, integrantes de forças de segurança, pessoas com diabetes, obesidade grave, hipertensão arterial, doença pulmonar e outras comorbidades, trabalhadores de transporte coletivo e de carga no modal rodoviário, população privada de liberdade e em situação de rua, pessoas com deficiência permanente severa e cuidadores de idosos. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.

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