Senado deve analisar dez indicações para embaixadas e organismos internacionais — Rádio Senado
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Senado deve analisar dez indicações para embaixadas e organismos internacionais

O Senado deve analisar dez indicações para embaixadas e organismos internacionais na volta dos trabalhos legislativos. Uma delas será para a delegação da ONU em Genebra, que deverá ser enviada novamente pelo governo após a rejeição do último nomeado. Este e uma candidata ainda serão sabatinados, mas oito indicações já cumpriram esta etapa e estão prontas para votação no plenário. A reportagem é de Roberto Fragoso, da Rádio Senado.

11/01/2021, 18h44 - ATUALIZADO EM 11/01/2021, 18h44
Duração de áudio: 02:11
Leopoldo Silva/Agência Senado

Transcrição
LOC: O SENADO DEVE ANALISAR DEZ INDICAÇÕES PARA EMBAIXADAS E ORGANISMOS INTERNACIONAIS NA VOLTA DOS TRABALHOS LEGISLATIVOS. LOC: UMA DELAS SERÁ PARA A DELEGAÇÃO DA ONU EM GENEBRA, QUE DEVERÁ SER ENVIADA NOVAMENTE PELO GOVERNO APÓS A REJEIÇÃO DO ÚLTIMO NOMEADO. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO. (Repórter) Em 2020, com a pandemia e a mudança das votações no Senado para o plenário virtual, houve um impasse para a votação de indicações de embaixadores, que por determinação constitucional devem ser analisadas em votação secreta. A solução foi a criação de um sistema inédito de sessões semipresenciais com votação por drive-tru e por totens espalhados pela Casa, para proteger os senadores em grupo de risco para a covid-19, como destacou o presidente da Comissão de Relações Exteriores, Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul. (Nelsinho Trad) Os senadores têm à disposição cinco pontos de votação, dois em sistema drive-thru porque têm senadores do grupo de risco, que têm, além da idade avançada, questão de diabetes e de hipertensão. Organizando para que toda a segurança de saúde possa ser dada. (Repórter) Na primeira rodada, em setembro, a comissão sabatinou 32 indicados, que foram aprovados pelo plenário em seguida junto com os escolhidos para a embaixada brasileira nos Estados Unidos e no Líbano, que já tinham sido questionados em 2019. No segundo esforço concentrado, em dezembro, oito candidatos foram aprovados e um, rejeitado, por ter se recusado a responder a uma pergunta da senadora Kátia Abreu, do PP do Tocantins, sobre o impacto de questões ambientais brasileiras no Acordo Mercosul-União Europeia. O indicado disse apenas que o cargo para o qual era indicado não tratava de meio ambiente, e terminou tendo o nome negado por 37 votos contra nove. Kátia Abreu disse que o Senado cumpriu o seu dever e não apenas carimbou todas as indicações. (Kátia Abreu) Nós queremos que o nosso país avance; queremos participar dos acordos bilaterais para que o nosso comércio possa ser ampliado. Nós aqui colocamos a nossa posição; não a posição de arrogância, não a posição de poder pelo poder, mas uma posição tranquila; a nossa posição de proteger o Brasil nas relações internacionais. (Repórter) O governo terá que enviar uma nova indicação para a delegação, que trata de Direitos Humanos. O indicado terá que ser sabatinado pela Comissão de Relações Exteriores, assim como uma nomeada para a embaixada do Brasil em Antígua e Barbuda, que ainda não foi questionada. Há oito nomeações, no entanto, que já cumpriram essa etapa e estão prontas para votação no plenário. Os candidatos, se forem aprovados, irão representar o Brasil na República Dominicana, na Jamaica, em Santa Lúcia, no Togo, na Tailândia, no Gabão, no México e na Austrália.

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