Senador pede que projeto que busca recursos para pesquisa científica não seja vetado
O senador Major Olímpio (PSL-SP) pediu para que o presidente Jair Bolsonaro não vete projeto de lei (PLP 135/2020) do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), que proíbe o contingenciamento de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Major Olímpio diz que investir em ciência é investir na vida e que o Congresso certamente derrubará o veto, caso ele seja feito a pedido da equipe econômica. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.
Transcrição
LOC: SENADOR PEDE PARA QUE PRESIDENTE NÃO VETE PROJETO DE LEI QUE PROÍBE O CONTINGENCIAMENTO DE RECURSOS DO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO.
LOC: MAJOR OLÍMPIO DIZ QUE INVESTIR EM CIÊNCIA É INVESTIR NA VIDA E QUE O CONGRESSO CERTAMENTE DERRUBARÁ O VETO, CASO ELE SEJA FEITO A PEDIDO DA EQUIPE ECONÔMICA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: O senador Major Olímpio, do PSL de São Paulo, diz que valorizar o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico se torna ainda mais importante num momento como o atual, de busca por remédios e uma vacina para a covid-19. A ideia é assegurar que o dinheiro do fundo seja efetivamente utilizado na pesquisa científica e na promoção da inovação nas empresas. Major Olímpio lamenta que a equipe econômica esteja pedindo o veto da proposta.
(Major): Que justamente libera os recursos para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia. Isso vai proporcionar um avanço para a ciência no nosso País. Na véspera do Natal comemorávamos uma médica brasileira na Europa ter descoberto caminhos para a cura do covid. É lutar e ter recursos para a vida, para o bem-estar da população.
(Repórter): Major Olímpio lembrou que o projeto recebeu 71 votos favoráveis no Senado e apenas um contra. E que na Câmara foram 389 votos pela aprovação e 18 contrários. Caso o projeto seja realmente vetado pelo presidente da República, Major Olímpio se diz confiante na derrubada do veto pelo Parlamento. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.
PLP 135/2020