Grandes nomes da música e da dramaturgia do país estão entre vítimas da covid-19 — Rádio Senado
Coronavírus

Grandes nomes da música e da dramaturgia do país estão entre vítimas da covid-19

Desde 11 de março, quando a Organização Mundial da Saúde decretou a pandemia do novo coronavírus, muitas tardes caíram feito viaduto e inúmeras famílias brasileiras trajaram luto como o bêbado desse clássico da música popular brasileira. Um dos seus autores, Aldir Blanc, é um das vítimas da covid-19, que já matou  mais de 186 mil pessoas no Brasil, entre elas grandes nomes da música e da dramaturgia. O repórter Pedro Pincer tem os detalhes.

21/12/2020, 14h06 - ATUALIZADO EM 21/12/2020, 15h54
Duração de áudio: 02:20
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Transcrição
LOC: GRANDES NOMES DA MÚSICA E DA DRAMATURGIA DO PAÍS ESTÃO ENTRE AS MILHARES DE VÍTIMAS DA COVID-19 NO BRASIL. LOC: ALDIR BLANC, NICETTE BRUNO E UBIRANY, DO FUNDO DE QUINTAL, SÃO ALGUNS DOS ARTISTAS QUE PERDERAM A LUTA CONTRA O CORONAVÍRUS. O REPÓRTER PEDRO PINCER TEM OS DETALHES: (O Bêbado e a equilibrista – Elis Regina) últimos segundos da introdução Caía a tarde feito um viaduto e um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos, a Lua, tal qual a dona do bordel, pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel (Repórter) Desde 11 de março, quando a Organização Mundial da Saúde decretou a pandemia do novo coronavírus, muitas tardes caíram feito viaduto e milhares de famílias brasileiras trajaram luto como o bêbado desse clássico da MPB. Um dos seus autores, Aldir Blanc, foi uma das vítimas da covid-19, que já matou mais de 186 mil pessoas no Brasil, entre elas grandes nomes da música e da dramaturgia. A lei que garantiu o pagamento de auxílio emergencial para o setor cultural durante a pandemia foi batizada com o nome do compositor carioca. O senador Eduardo Gomes, do MDB do Tocantins, homenageou Aldir quando o Plenário aprovou esse projeto. (Eduardo Gomes) O nome dessa lei não poderia ser mais justo, porque, de todos aqueles nossos artistas que estão no céu, de Pixinguinha a Moraes Moreira, o Aldir Blanc é o único que tinha – e já avisou muito antes – resposta ao tempo. (Repórter) A dramaturgia perdeu nomes como o ator Eduardo Galvão e a dama do teatro e da televisão, Nicette Bruno. Na música, calaram-se vozes como a de Paulinho, intérprete de sucessos do Roupa Nova, e Ubirany, uma das maiores referências do samba, inventor do repique de mão e fundador do Fundo de Quintal. É com o grupo carioca que terminamos essa reportagem, afinal de contas.... (O Show tem que continuar – Fundo de Quintal) Mas iremos achar o tom, um acorde com lindo som, e fazer com que fique bom outra vez o nosso cantar, e a gente vai ser feliz, olha nós outra vez no ar, o show tem que continuar....... (Repórter) Da Rádio Senado, Pedro Pincer

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