Assassinato de homem negro gera protestos entre senadores — Rádio Senado
Violência

Assassinato de homem negro gera protestos entre senadores

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e os senadores Angelo Coronel (PSD-BA), Flávio Arns (Podemos-PR) e Paulo Paim (PT-RS) cobraram a punição rigorosa dos seguranças de um supermercado gaúcho que espancaram até a morte João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, negro. O crime aconteceu nesta quinta-feira à noite, véspera do Dia da Consciência Negra. As informações com o repórter Maurício de Santi, da Rádio Senado.

20/11/2020, 18h29 - ATUALIZADO EM 06/06/2024, 09h53
Duração de áudio: 01:26

Transcrição
LOC: A MORTE DE JOÃO ALBERTO SILVEIRA FREITAS, DE 40 ANOS, TEVE FORTE REPERCUSSÃO ENTRE OS SENADORES. LOC: VÁRIOS SE MANIFESTARAM NAS REDES SOCIAIS COBRANDO A PUNIÇÃO RIGOROSA DOS SEGURANÇAS DO SUPERMERCADO QUE ESPANCARAM O HOMEM NEGRO ATÉ A MORTE. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: TÉC: O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, do Democratas do Amapá, considerou o crime brutal e disse que o episódio reforça a necessidade de lutar contra o racismo estrutural que corrói a sociedade brasileira. Também o senador Angelo Coronel, do PSD da Bahia, pediu penas duras para os criminosos e afirmou que o Brasil não pode aceitar como normal um crime absurdo e covarde como esse. E o senador Flávio Arns, do Podemos do Paraná, declarou que o episódio atinge a imagem do Brasil no exterior. Ele pediu uma basta para esse tipo de violência: (FLÁVIO ARNS): Mancha a imagem de todos nós diante da comunidade internacional. E nos envergonha dentro do próprio país, pensando que violência dessa natureza ainda posso acontecer no seio da sociedade brasileira. Temos que tomar atitudes a favor da paz, da segurança, do diálogo, do entendimento. Chega dessa violência no país, vamos valorizar o ser humano. (MAURÍCIO): E o presidente da Comissão de Direitos Humanos, senador Paulo Paim, do PT gaúcho, assegurou que não vai poupar esforços para que os responsáveis sejam penalizados. As circunstâncias da morte de João Alberto Silveira Freitas estão sendo apuradas, mas a asfixia é apontada como provável causa da morte. Da Rádio Senado, Maurício de Santi.

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