Biblioteca do Senado disponibiliza bibliografia antirracista — Rádio Senado
Dia da Consciência Negra

Biblioteca do Senado disponibiliza bibliografia antirracista

A Biblioteca do Senado lançou um boletim de bibliografias selecionadas em comemoração ao Dia da Consciência Negra. Chamado de “Branquitude e Antirracismo: Alianças Possíveis”, o boletim traz diversos títulos que incentivam a reflexão sobre o racismo no Brasil e promovem o debate sobre as relações raciais e o papel dos indivíduos na luta antirracista. Entre os livros selecionados estão: “Não basta não ser racista, sejamos antirracistas”, de Robin Diangelo; “Tecendo redes antirracistas: África, Brasis, Portugal”, de Anderson Ribeiro Oliva e “O povo brasileiro” de Darcy Ribeiro. As obras selecionadas estão disponíveis no site da Rede Virtual de Bibliotecas (RVBI): http://bit.ly/antirracismo_RVBI. A reportagem é de Lara Kinue.

19/11/2020, 17h59 - ATUALIZADO EM 23/11/2020, 08h52
Duração de áudio: 02:22
Foto: Pedro França/Agência Senado / Arquivo

Transcrição
LOC: EM COMEMORAÇÃO AO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA, A BIBLIOTECA DO SENADO LANÇOU UMA BIBLIOGRAFIA SOBRE “BRANQUITUDE” E ANTIRRACISMO. LOC: O OBJETIVO É INCENTIVAR A LEITURA E A REFLEXÃO SOBRE AS RELAÇÕES RACIAIS NO BRASIL E A DESCONSTRUÇÃO DO RACISMO. A REPORTAGEM É DE LARA KINUE TÉC: O Dia da Consciência Negra é comemorado, anualmente, no dia 20 de novembro. O objetivo da data é promover uma discussão sobre o racismo estrutural no Brasil e a valorização da cultura afro-brasileira. Esse ano, a Biblioteca do Senado lançou o 5º volume do boletim de bibliografias selecionadas, chamado “Branquitude e Antirracismo: Alianças Possíveis”, com diversos títulos que incentivam a reflexão sobre o racismo e as relações raciais, além de apresentar compreensões sobre o privilégio branco e o papel de cada indivíduo na luta antirracista. A bibliotecária do Senado, Stella Vaz, ressaltou a importância do Boletim para incentivar a reflexão sobre temas e conteúdos fundamentais para a extinção da desigualdade de raça. (Stella Vaz) Um primeiro passo para trabalhar o antirracismo é a gente abrir para discussão, para reflexão, principalmente dentro das instituições. Então esse boletim é uma iniciativa do Senado realmente muito importante, que acaba servindo de exemplo para outros órgãos, para questionar dentro do próprio ambiente onde estão essas pessoas, que são maioria na sociedade, mas que são minorizadas, e o que a gente pode fazer e trabalhar para que todos estejam representados em todos os ambientes. (REP) A representante do coletivo negro Yaa Asentewa, Danielle Sanchez, destacou a relevância desse conteúdo estar disponibilizado de forma online e gratuita, especialmente nesse período de isolamento social, e avaliou que a iniciativa da Biblioteca do Senado fomenta a participação de todos os brasileiros no debate sobre questões como o racismo estrutural e institucional. (Danielle Sanchez) A importância disso é a gente conseguir fazer com que essa literatura seja acessível a todo e qualquer cidadão. A circularidade de autores negros é fundamental para que a gente faça o enfrentamento direto ao racismo, que a gente consiga mostra para a população que pessoas negras tem pensado e construído pensamento crítico com relação a diversos temas no Brasil. (REP) Entre os títulos selecionados estão “Como ser Antirracista”, de Ibram Kendi; “O Povo Brasileiro”, de Darcy Ribeiro e “Pequeno Manual Antirracista”, de Djamila Ribeiro. Todos os livros estão disponíveis na Rede Virtual de Bibliotecas. Com supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Lara Kinue.

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