Nível de emprego volta a subir depois de quatro meses — Rádio Senado
Trabalho

Nível de emprego volta a subir depois de quatro meses

Depois de vários meses de saldo negativo, o nível de emprego formal voltou a crescer, em julho, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério da Economia. Foram 131.010 postos de trabalho com carteira assinada. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.  No acumulado do ano, no entanto, o mercado de trabalho continua sentindo o impacto da pandemia. De janeiro a julho, foram fechadas 1.092.578 vagas. As informações com o repórter Pedro Pincer.

24/08/2020, 17h12 - ATUALIZADO EM 06/06/2024, 09h49
Duração de áudio: 02:06

Transcrição
LOC: APÓS QUATRO MESES DE DEMISSÕES, PAÍS CRIA 131 MIL VAGAS FORMAIS DE EMPREGO EM JULHO LOC: NO ACUMULADO DESTE ANO, PORÉM, MAIS DE UM MILHÃO DE PESSOAS PERDERAM O EMPREGO. REPÓRTER PEDRO PINCER: TÉC: Depois de vários meses extinguindo postos de trabalho por causa da pandemia do novo coronavírus, o país voltou a criar empregos formais em julho. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério da Economia, 131.010 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. Essa foi a primeira vez desde fevereiro em que o emprego formal cresceu. No acumulado do ano, no entanto, o mercado de trabalho continua sentindo o impacto da pandemia. De janeiro a julho, foram fechadas 1.092.578 vagas, o pior resultado para os sete primeiros meses do ano desde o início da série histórica, em 2010. Na divisão por ramos de atividade, a estatística foi liderada pela indústria. A construção vem em segundo lugar, seguida pelo grupo comércio, reparação de serviços automotores e de motocicletas. O senador Chico Rodrigues, do Democratas de Roraima, diz que a retomada do emprego é um sinal de recuperação da economia, que foi muito prejudicada pela pandemia. (Chico Rodrigues) Nós acreditamos na economia nacional, acreditamos no governo do presidente Bolsonaro, acreditamos na diligência do ministro Paulo Guedes e, se Deus quiser, até o final do ano nós poderemos gerar até 400 mil empregos (REP): Já o senador Paulo Paim, do PT gaúcho, destaca que quem perdeu a maioria dos postos de trabalho foram os profissionais de ponta. (Paulo Paim) E onde que aumentou? No serviço que não exige uma mão de obra, digamos, de alto nível de qualificação. Isso demonstra que teremos momentos muito difíceis, principalmente a partir do ano que vem. Na divisão por unidades da Federação, 24 unidades criaram e três extinguiram empregos com carteira assinada. As maiores variações positivas ocorreram em São Paulo, Minas Gerais, e Santa Catarina. Os três estados que fecharam postos de trabalho foram Rio de Janeiro, Sergipe e Amapá. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.

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