Durante crise do coronavírus, senadores usarão celulares para votar projetos

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LOC: POR DECISÃO DA MESA DIRETORA, SENADORES PODERÃO PARTICIPAR E VOTAR EM SESSÕES VIRTUAIS DURANTE A CRISE DO CORONAVÍRUS. LOC: O SISTEMA DE DELIBERAÇÃO REMOTA PERMITIRÁ ACOMPANHAMENTO DA SOCIEDADE DAS DISCUSSÕES E VOTAÇÕES AO VIVO PELOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO DO SENADO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN TÉC: Por decisão da Mesa Diretora, o Senado vai realizar sessões virtuais para votação de projetos considerados urgentes e emergenciais pelo período da crise do coronavírus. De acordo com o primeiro vice-presidente da Casa, senador Antonio Anastasia, do PSD de Minas Gerais, a medida foi necessária para restringir a propagação do coronavírus. Ele explicou que qualquer pessoa poderá acompanhar todo o debate e a votação em si que serão transmitidos ao vivo pela TV e Rádio Senado e pelo Youtube. Segundo Anastasia, as sessões virtuais ocorrerão da mesma forma que a presencial porque vai permitir que cada senador se manifeste sobre o projeto em votação e possa votar sim, não, abstenção ou pedir obstrução. (Anastasia) REP: O secretário-geral da Mesa do Senado, Luiz Fernando Bandeira, explicou que será discutido apenas um projeto na sessão virtual devidamente convocada. Cada senador, por meio de seu smartphone, receberá uma senha única válida apenas para aquela votação e terá uma foto tirada no momento de registrar o voto, que será enviado de volta para o parlamentar conferir. O presidente da sessão poderá conceder a palavra para quem quiser discutir, mas não terá acesso aos votos de cada senador, apenas ao resultado final. O secretário-geral destacou que o parlamentar poderá responder a um processo por quebra de decoro se tiver delegado para alguém deliberar por ele. (Bandeira). REP: O sistema de votação virtual do Senado não valerá para as sessões do Congresso Nacional. Da Rádio Senado, Hérica Christian