Sindicalistas pedem mudanças na MP do Contrato Verde e Amarelo — Rádio Senado
Programa Verde e Amarelo

Sindicalistas pedem mudanças na MP do Contrato Verde e Amarelo

Sindicalistas criticam o relatório final da medida provisória do Contrato Verde e Amarelo (MP 905/2019). Eles argumentam que a MP desregulamenta profissões como a de auditor fiscal do trabalho e de bancários, além de retirar direitos sociais trabalhistas. O relatório está pronto e deve ser votado ainda nesta semana. Confira reportagem completa de José Odeveza da Rádio Senado. 

02/03/2020, 13h16 - ATUALIZADO EM 02/03/2020, 14h15
Duração de áudio: 01:44
Divulgação/Wikimedia

Transcrição
LOC: COM RELATÓRIO FINALIZADO, SINDICALISTAS AINDA PEDEM MUDANÇAS NA MEDIDA PROVISÓRIA DO CONTRATO VERDE E AMARELO. LOC: ENTRE AS CRÍTICAS ESTÃO A DESREGULAMENTAÇÃO DE ALGUMAS PROFISSÕES E A DIMINUIÇÃO DE DIREITOS SOCIAIS EMPREGATÍCIOS. REPORTAGEM DE JOSÉ ODEVEZA. (Téc): A Medida Provisória do Contrato Verde e Amarelo altera a legislação trabalhista para incentivar a contratação de jovens de 18 a 29 anos de idade. Para sindicalistas ouvidos na Comissão de Direitos Humanos, a MP ainda não está pronta para ser votada. Eles criticam principalmente a desregulamentação de algumas profissões, como a de auditor fiscal do trabalho e de bancários, além da diminuição de direitos sociais empregatícios. O vice-presidente da Fenacor, Alexandre Milanese, avalia que a MP cria conflitos entre empregados e empregadores. (Alexandre Milanese): Infelizmente, a gente passa por uma discussão sempre de oposição no Brasil entre empregadores e empregados, quando na verdade nós devemos entender que um depende do outro e os dois deveriam sempre caminhar de mãos dadas. Então, tudo isso realmente gera esse sentimento de instabilidade tanto para categoria, para o empreendimento, para empregos e especialmente para a sociedade. (Repórter): Ao longo da análise da MP no Congresso, o senador Paulo Paim, do PT gaúcho pediu que os parlamentares não aprovassem a MP. (Paulo Paim): Todo mundo sabe a minha posição em relação a essa MP, né. Eu diria que é quase que uma outra reforma trabalhista, uma outra mudança profunda na Previdência, e ainda mexe no microcrédito e mexe em categorias, enfim, é uma lambança geral, uma anarquia geral que eu espero que nesse clima que está aí no país haja a grandeza necessária por parte da Câmara e do Senado de não votar essa MP botar, e se for votar que se faça uma limpa. (Repórter): A Medida Provisória acatou quase 500 emendas e deve ser votada no início de março. Sob supervisão de Hérica Christian, da Radio Senado José Odeveza.  

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