CPMI debate relação entre fake news e boicote às vacinas — Rádio Senado
CPMI das Fake News

CPMI debate relação entre fake news e boicote às vacinas

Audiência Pública da CMPI das Fake News recebeu nesta terça-feira (18) o representante da Sociedade Brasileira de Imunizações, Ricardo Machado,  para falar do impacto da desinformação sobre a vacinação e sua relação com a redução das imunizações no Brasil. Ele apresentou a pesquisa “As Fake News estão nos deixando doentes?”. Ouça os detalhes na reportagem de Lara Kinue, da Rádio Senado.

18/02/2020, 19h37 - ATUALIZADO EM 06/06/2024, 09h59
Duração de áudio: 02:07

Transcrição
LOC: A CPMI DAS FAKE NEWS RECEBEU NESTA TERÇA-FEIRA REPRESENTANTE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES PARA FALAR DAS NOTÍCIAS FALSAS SOBRE A VACINAÇÃO. LOC: COMISSÃO DEBATEU A RELAÇÃO ENTRE AS CAMPANHAS ANTIVACINAS E A REDUÇÃO DA IMUNIZAÇÃO NO BRASIL. A REPORTAGEM É DE LARA KINUE. TÉC: Relatório da Organização Mundial da Saúde publicado no ano passado incluiu o movimento antivacina entre as 10 grandes ameaças à saúde em 2019. Segundo a OMS, o boicote às vacinas tem várias causas, entre elas, a disseminação de notícias falsas. Para tratar do assunto, a CPMI das Fake News recebeu o Representante da Sociedade Brasileira de Imunizações, Ricardo Machado, que apresentou a pesquisa “As Fake News estão nos deixando doentes?”. Entre os dados em destaque, Ricardo ressaltou a mudança na forma da população se informar sobre as vacinas. (Ricardo Machado) A maior parte da população brasileira, 68%, ainda se informa sobre vacinas pelas mídias tradicionais, contudo 48% relataram usar as redes sociais: Facebook, YouTube, Instagram, WhatsApp e outros aplicativos de mensagens instantâneas, para se informar sobre vacinas. (REP) A pesquisa ainda mostrou que 63% das pessoas que se informaram por meio das redes sociais deixaram de se vacinar após receberem alguma informação e 13% também deixaram de vacinar os filhos. Em relação ao combate à desinformação sobre a vacinação, Ricardo Machado apresentou algumas ações que o Congresso pode realizar: (Ricardo Machado) Estabelecer meios legais de responsabilização das plataformas de mídia digital para garantir que as correções feitas pelas comunidades científicas alcancem as pessoas afetadas pela desinformação e manter a sociedade atualizada sobre as ações com vistas a proibir a divulgação de fake News. (REP) O senador Eduardo Girão, do Podemos do Ceará, destacou o programa do Ministério da Saúde “Saúde sem Fake News”, serviço de atendimento ao cidadão para a confirmação de informações sobre saúde. (Eduardo Girão) Qualquer cidadão poderá enviar gratuitamente mensagens com imagens ou textos que tenham recebido nas redes sociais para confirmar se a informação procede antes de continuar o compartilhamento o número é: (61) 99289-4640. (REP) O relatório “As Fake News estão nos deixando doentes?” está disponível no site SBIM.ORG.BR. Com supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Lara Kinue.

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