Senadores repudiam fala de Roberto Alvim e elogiam exoneração — Rádio Senado
Cultura

Senadores repudiam fala de Roberto Alvim e elogiam exoneração

Os senadores repudiaram o discurso nazista de Roberto Alvim. Para presidente do Senado, Davi Alcolumbre, o agora ex-secretário nacional de cultura foi acintoso e infeliz. O presidente da Comissão de Educação, Dário Berger (MDB-SC) classificou a postura como inaceitável. A reportagem é de Pedro Pincer, da Rádio Senado.

17/01/2020, 19h09 - ATUALIZADO EM 17/01/2020, 22h23
Duração de áudio: 01:47
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Transcrição
LOC: SENADORES REPUDIAM DISCURSO NAZISTA DE ROBERTO ALVIM. PARA PRESIDENTE DO SENADO, O AGORA EX-SECRETÁRIO NACIONAL DE CULTURA FOI ACINTOSO E INFELIZ. LOC: PRESIDENTE DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO CLASSIFICA A POSTURA COMO INACEITÁVEL. REPORTAGEM DE PEDRO PINCER. Téc: Roberto Alvim foi exonerado com pouco mais de dois meses como secretário nacional de Cultura após repercussão de um vídeo no qual parafraseia o líder nazista Joseph Goebbels. Políticos e movimentos cívicos pediram publicamente pela sua saída, incluindo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que classificou, em nota, o pronunciamento do secretário como “acintoso, descabido e infeliz”. O presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, senador Dário Berger, do MDB de Santa Catarina, elogiou a exoneração e criticou duramente o agora ex-secretário. (Dário Berger) Manifesto meu total repúdio pela inaceitável fala no pronunciamento do secretário nacional de Cultura, senhor Roberto Alvim, cujo conteúdo expressa claramente inspiração pelo regime nazista. Atitudes como essa são inaceitáveis, inadmissíveis. O tal secretário mostra não estar à altura do importante cargo que ocupa, e nem tem a responsabilidade exigida para gerir a cultura num país democrático como o Brasil. (Rep) A polêmica surgiu após um vídeo ser divulgado para anunciar o Prêmio Nacional das Artes, projeto no valor total de mais de R$ 20 milhões. Na gravação, Alvim copiou uma citação do ministro de propaganda da Alemanha nazista, Joseph Goebbels. Além disso, o anúncio traz como fundo musical a ópera "Lohengrin", de Richard Wagner, compositor alemão celebrado pelo nazismo. De acordo com o presidente Jair Bolsonaro, o "pronunciamento infeliz" tornou a permanência de Alvim no governo "insustentável", por mais que ele tenha se desculpado. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.

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