CAS debate prevenção do diabetes e acesso aos tratamentos da doença — Rádio Senado
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CAS debate prevenção do diabetes e acesso aos tratamentos da doença

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) debateu em audiência pública a prevenção e o acesso aos tratamentos do diabetes. Após a sanção da nova Política Nacional de Prevenção do Diabetes e de Assistência Integral à Pessoa Diabética no Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) passou a disponibilizar cirurgias e remédios, como a insulina, para o tratamento da doença. A senadora Zenaide Maia (PROS-RN) disse que a espera na fila e a falta de médicos levam alguns pacientes à amputação de membros.  

27/11/2019, 16h48 - ATUALIZADO EM 27/11/2019, 17h10
Duração de áudio: 01:51
cnm.org.br

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DISCUTIU EM AUDIÊNCIA PÚBLICA A PREVENÇÃO E O ACESSO AOS TRATAMENTOS DO DIABETES. LOC: OS CONVIDADOS FALARAM SOBRE A NECESSIDADE DE LEVAR MÉDICOS PARA TRATAR A DOENÇA EM LUGARES MAIS VULNERÁVEIS E EVITAR QUE A SITUAÇÃO DOS PACIENTES SE AGRAVE. A REPORTAGEM É DE LÍVIA TORRES: TÉC: A nova Política Nacional de Prevenção do Diabetes e de Assistência Integral à Pessoa Diabética no Brasil foi sancionada em outubro. Agora o Sistema Único de Saúde, o SUS, vai disponibilizar cirurgias e remédios, como a insulina para os pacientes. A prevenção e o acesso aos tratamentos da doença foram debatidos em audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais. O diabetes é causado pela produção insuficiente ou má absorção da insulina, hormônio que regula a glicose no sangue. O diretor do Programa da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Lucas Wollmann, declarou que os locais mais vulneráveis, terão prioridade para receber médicos aptos para tratar a doença: (Sonora Lucas) “O diabetes é uma doença crônica que precisa de um cuidado continuado ao longo de anos. Então, os médicos vão ser colocados principalmente nos pequenos municípios, distantes dos grandes centros urbanos, mas também nos grandes municípios que as equipes que atendem a população em maior situação de vulnerabilidade” (Rep) A senadora Zenaide Maia, do Pros do Rio Grande do Norte, que é médica, falou que a espera por um tratamento na rede pública leva muitos pacientes a precisarem amputar algum membro: (Sonora Zenaide) “A gente ainda vê muitos pacientes amputarem membros, porque falta o médico para pelo menos prescrever os hipoglicêmicos orais. Claro que a cirurgia que chega ao passa da cirurgia, que a gente vê os critérios, se fosse bem tratado, muitas vezes já chega em um estágio muito avançado e não é porque o paciente é relapso. É porque ele passa meses, anos até em uma fila” (Rep) Mais de 12 milhões de brasileiros convivem com a doença, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. O Brasil é o quarto país em número de diabéticos. Sob supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado. Lívia Torres.

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