CRE debate monumento à FEB na Itália — Rádio Senado
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CRE debate monumento à FEB na Itália

O monumento erguido em homenagem aos combatentes da Força Expedicionária Brasileira em Pistoia, na Itália, pode reforçar os laços de solidariedade e compromisso internacional do Brasil.  O tema foi debatido em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) lamentou o desconhecimento dele e dos brasileiros desse monumento. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.

22/11/2019, 11h58 - ATUALIZADO EM 22/11/2019, 11h58
Duração de áudio: 01:39
Durval Jr./wikipedia.org

Transcrição
LOC: O MONUMENTO ERGUIDO EM HOMENAGEM AOS COMBATENTES DA FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA EM PISTOIA, NA ITÁLIA, PODE REFORÇAR OS LAÇOS DE SOLIDARIEDADE E COMPROMISSO INTERNACIONAL DO BRASIL. LOC: O TEMA FOI DEBATIDO EM AUDIÊNCIA PÚBLICA NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TÉC: A cidade italiana de Pistoia sedia um monumento em homenagem à Força Expedicionária Brasileira, que ajudou a derrotar o fascismo na Segunda Guerra Mundial. Todos os anos no mês de novembro, há uma cerimônia cívico-militar no local. Para o professor Vinicius Mariano de Carvalho, o Brasil deveria aproveitar solenidades e monumentos como esse para reforçar laços de amizade e de compromisso com valores comuns. (Vinícius): Eles são pontos de estabelecimento de Laços de solidariedade e compromisso internacional eles lembram que em momentos de dificuldades nações amigas podem contar uma com a outra. Segundo, também, eles demonstram capacidade e força militar, mas o fazem diplomaticamente. Quando nós vemos uma imenso mar de cruzes a gente tá mostrando que nós temos capacidade militar de atuar no exterior - e mesmo de perder vidas - sem contanto perder também a própria capacidade de projeção de poder. (Repórter): O senador Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, lamentou o desconhecimento dele e dos brasileiros desse monumento. (Anastasia): Nós não sabíamos da existência disso porque é muito positivo que as pessoas conheçam, até como homenagem para esses nossos pracinhas que, infelizmente, em número de quase 500 faleceram lá e estão em Pistoia. (Repórter): 465 militares morreram na Itália. Os corpos ficaram no Cemitério de Pistoia até 1960, quando então foram exumados e transladados para o Monumento Nacional aos Mortos na Segunda Guerra Mundial, no Rio de Janeiro. Em 66, o cemitério cedeu lugar ao Monumento Votivo Militar Brasileiro.

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