Senador Ângelo Coronel será o presidente da CPMI das Fake News — Rádio Senado
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Senador Ângelo Coronel será o presidente da CPMI das Fake News

O Senador Ângelo Coronel (PSD-BA) será o presidente da CPMI das Fake News. Deputados e Senadores terão 180 dias para investigar como ataques cibernéticos e a utilização de perfis falsos nas diversas redes sociais prejudicam a democracia e o debate público. A reportagem é de Rodrigo Resende, da Rádio Senado. Ouça o áudio com mais informações.

04/09/2019, 15h39 - ATUALIZADO EM 04/09/2019, 16h00
Duração de áudio: 02:18
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito - Fake News (CPMI Fake News) realiza reunião para instalação e eleição da Mesa.

À mesa:
senador Chico Rodrigues (DEM-RR);
presidente da CPMI Fake News, senador Angelo Coronel (PSD-BA).

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: O SENADOR ÂNGELO CORONEL SERÁ O PRESIDENTE DA COMISSÃO MISTA PARLAMENTAR DE INQUÉRITO SOBRE FAKE NEWS. LOC: PARA A RELATORIA FOI INDICADA A DEPUTADA LÍDICE DA MATA, QUE AINDA PRECISA TER SEU NOME CONFIRMADO PELO COLEGIADO. A REPORTAGEM É DE RODRIGO RESENDE: TÉC: O senador Ângelo Coronel, do PSD da Bahia, foi eleito presidente da Comissão Mista Parlamentar de Inquérito sobre Fake News. Os deputados e senadores devem investigar como ataques cibernéticos e a utilização de perfis falsos nas diversas redes sociais prejudicam a democracia e o debate público. Ângelo Coronel afirmou que as Fake News prejudicam a todos: (Ângelo) Nesse mundo tecnológico que vivemos aonde vemos a cada dia famílias sendo atingidas por notícias falsas em Facebook, Instagram, Twitter, Whatsapp, Telegram ... precisamos dar um basta nisso e descobrir quais são os focos dessa indústria de Fake News que abala a democracia brasileira. (REP) O deputado Alexandre Leite, do Democratas de São Paulo, que originalmente fez o requerimento para a CPMI se retirou da comissão. Para ele, o objetivo do colegiado pode ser desvirtuado. O deputado Filipe Barros, do PSL do Paraná, também criticou o que chamou de falta de foco no objeto de investigação da Comissão. Filipe afirmou que as investigações podem gerar resultados paralelos indesejados: (Filipe Barros) A tão esperada por alguns, e para nós a nefasta regulamentação da mídia. E o terceiro objetivo desse requerimento aberto, sem foco determinado, sem fato específico, é criar Fake News contra o atual governo, alimentando boatos. (REP) A deputada Lídice de Mata, do PSB da Bahia, que deve ser a relatora da Comissão afirmou que não está entre os objetivos da CPMI a regulação da mídia: (Lídice) E acho que conceituar o que é Fake News é um trabalho dessa comissão também. Mas não vamos inventar um primeiro Fake News que é dizer que o objetivo dessa comissão é regulamentar a mídia no Brasil. Não creio que seja esse o objetivo, ele não está em nenhum momento expresso nem na intenção dos senhores que compõem essa comissão nem no meu como relatora. (REP) A comissão terá 180 dias de funcionamento e conta com 32 integrantes titulares: 16 senadores e 16 deputados. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.

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